Dezembro é um mês muito especial. Como são todos os meses de
dezembro. As casas, as ruas, as avenidas se enchem de luzes. Cantos, cantigas,
dramatizações do nascimento de uma criança singular se reprisam em escolas,
templos e associações.
Em nome de um menino, os corações se sensibilizam e cada qual
procura tornar muito bom o dia do Natal. Eclodem emoções. E ante tanta sensibilidade que desfila ao longo desses dias, é
de nos indagarmos: Quem é essa criança cujo nascimento é evocado, mesmo após
decorridos mais de vinte séculos da sua morte?
Porque afinal, costumamos comemorar o aniversário na terra dos
que estão conosco. Depois que realizam a grande viagem, rumo ao invisível, nós
lembramos outras datas. Mas ninguém pensa em realizar festa de aniversário para
aquele que já se foi.
E outro detalhe muito significativo. No dia em que se comemora o
aniversário dessa criança, quem recebe os presentes são os que promovem a
festa, numa alegre troca de embrulhos, lembranças e mimos.