Os
elementos químicos que formam os corpos brutos e os seres vivos são os mesmos.
No entanto, nos seres orgânicos, esses elementos adquirem propriedades
específicas, que lhes são conferidas pela maneira como se combinam e se organizam
para gerar a vida.
Os
corpos orgânicos são dotados de FLUIDO VITAL, o qual se desenvolve em virtude
de sua organização íntima, possibilitando a exteriorização deste, latente na
matéria, enquanto tais condições de ordenação molecular não se estabelecem em
definições precisas. É por esta razão, que o homem mesmo sabendo a composição
química dos seres vivos mais simples, não consegue através da união dos
elementos formadores, fabricá-los em laboratório.
Seria
necessário unir tais elementos ao fluido vital, para animá-los e fornecer lhes vitalidade,
personalidade, pois este fluido ainda sofre variações em essência e quantidade
segundo as espécies a que animaliza. Observa-se, portanto, seres de uma mesma
espécie, com maior saturação fluídica, enquanto outros mostram-se mais
apáticos, em virtude da deficiente cota fluídica em movimento pelos órgãos, não
permitir uma aceleração típica do dinamismo gerador da vida saudável.