Faxina na alma

Faxina na alma
Paulo Roberto Gaefke

Não importa onde você parou... em que momento da vida você cansou... Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... é renovar as esperanças na vida e o mais importante... acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? foi aprendizado... Chorou muito? foi limpeza da alma... Ficou com raiva das pessoas? foi para perdoá-las um dia... Sentiu-se só por diversas vezes? é porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido? era o início da tua melhora... Pois é... agora é hora de reiniciar... de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

35.000 acessos no primeiro ano – Obrigado Senhor!

A vida nos brinda com surpresas inimagináveis.. penso que quando estamos convictos de que a rota a seguir é a melhor, é a que vai nos conduzir firmes no rumo da meta delineada... deparamo-nos com situações que não podemos explicar.

Em 30 de junho deste maravilhoso ano, atingimos a marca de 10.000 acessos ao Blog Harmonia Espiritual e, é claro que foi uma festa para os nossos corações e um incentivo a continuidade do projeto que previa números bem menores do que este.

Crônica do Natal

Crônica do Natal - Irmão x (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria, enfim...

Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do Povo Escolhido.

Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo. Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egito.

O Bem e o Mal...

Conceituação Espírita sobre o Bem e o Mal
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo

A proposta do espiritismo é a mesma de Jesus:
resgatar os homens de sua imersão profunda nas espessas sombras do mal, através da prática corajosa e assídua do bem

As circunstâncias dão ao bem e ao mal uma gravidade relativa. O homem comete, freqüentemente, faltas que,
mesmo decorrentes da posição em que a sociedade o colocou, não são menos repreensíveis; mas que o responsabilizam na razão e nos meios que ele tiver para compreender o bem e o mal.

É assim que o homem esclarecido que comete uma simples injustiça é mais culpável aos olhos de Deus que o selvagem que se entrega aos instintos. — Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos.

O livre-arbítrio e a escolha de nossos ídolos

O livre-arbítrio e a escolha de nossos ídolos
Claudio Viana Silveira – Revista Internacional de Espiritismo

Analisando os atributos de Deus, à luz do item 6 da introdução de “O Livro dos Espíritos” verificamos
ser Ele eterno, imutável, imaterial, único, onipotente e, sobretudo, soberanamente justo e bom. Este último conforta a todos nós, sete bilhões de almas que povoamos este Planeta visto que, suas inúmeras benesses, presenteiam-nos, também, com o livre-arbítrio.

Em meados do século XIX, quando nosso querido codificador abria e fechava as questões a respeito deste assunto (843 a 850) a Iluminação dos Espíritos lhe responderia com a mesma justiça e bondade:
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina”, e é fora de dúvida que o mundo tem suas exigências.

Reconhecer as falhas do próximo

Reconhecer as falhas e os erros do nosso próximo
é uma virtude? – por Fabio Alessio Romano Dionisi

Devo confessar que, por muitos anos, este assunto fez parte das minhas cogitações. Iniciado no Espiritismo em 1988, a exemplo do que acontece com muitos neófitos,
comecei a absorver, celeremente, esta Doutrina tão fascinante, tão esclarecedora; mas, igualmente, tão demandante por uma mudança interior.

As reflexões decorrentes do mergulho ao meu interior, que a Doutrina me “obrigou” a fazer, expuseram, de forma gradativa e crescente, todas aquelas facetas que, da minha personalidade,
não mais coadunavam com os princípios morais a serem seguidos por um verdadeiro Cristão.

Polaridade

Além da Matéria - Polaridade
Joseph Gleber – Robson Pinheiro

Tudo no Universo caminha para a unidade. Contudo, nesse processo de caminhada o mundo ainda vivencia e vibra na polaridade. Há sombras e luz, preto e branco, bem e mal, feminino e masculino, positivo e negativo.

Ao observar os aspectos da polaridade do mundo, os antigos chineses desenvolveram em sua ciência a teoria do Tao: o Yin e o Yang. Embora os milênios que nos separam das primeiras observações e conclusões a respeito da polaridade do mundo, não podemos ignorar o fato, de que a questão energética está associada a esses aspectos duais do ser. Yin e Yang não são apenas conceitos de medicina chinesa.

Miramez – Capítulo 110 do livro Médiuns

O Médium e o Trabalho – Miramez

Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe,
fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. (Efésios, 4:28)

É justo que cada médium faça uma apreciação de si mesmo, livrando-se de ser pesado aos outros, no tocante às necessidades. O trabalho é uma bênção de Deus para todos, sem especificação. Aqui nós dividiremos o trabalho em duas partes, o espiritual e o material. Um se completa com o outro.

Em muitos casos, a ignorância pode pender somente para um extremo, e o desequilíbrio criará grandes dificuldades. Partindo desta verdade, de que não existe vida sem trabalho, a inteligência nos previne que o labor é vida, senão o alicerce de tudo o que existe no universo.

O tempo e o ser, do átomo ao arcanjo.

O tempo e o ser, do átomo ao arcanjo
Adams Auni

“Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço” – O Universo numa casca de noz, Stephen Hawking - (Shakespeare, Hamlet, Ato 2, Cena 2)

Algumas respostas ainda nos intrigam... “... É assim que tudo serve, tudo se encaixa na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que começou pelo átomo...” LE 540.

“... Ainda que sob certo ponto de vista se possa incluí-lo no elemento material, ele se distingue por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse matéria, não haveria razão para que o Espírito não o fosse também.” LE 27.

Swedenborg descreveu o mundo espiritual...

O pensador e médium sueco Emmanuel Swedenborg (1688 a 1772) foi considerado por Allan Kardec como um dos precursores do Espiritismo (RE, Nov/1859) (não cabendo nestes comentários sobre o conteúdo bastante catolicizante de suas idéias).

Ao acompanhar os relatos dele sobre o Mundo Espiritual são os mesmos que encontramos em obras da codificação e mediúnicas. Swedenborg se deteve especificamente no assunto em sua obra “O Céu e O Inferno”, de 1758; mas também explorou o tema no Suplemento de Vera Christiana Religio (A Verdadeira Religião Cristã), itens 772 a 775. Transcrevemos trechos que dispensam comentários:

É dado ao homem conhecer o princípio das coisas?

É dado ao homem conhecer o princípio das coisas?
Marcelo Damasceno do Vale – oconsolador.com.br

É dado ao homem conhecer o princípio das coisas? “Não, Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.” (Questão 17 de O Livro dos Espíritos.)

Gottfried Wilhelm Von Leibniz fez o questionamento de nosso título no século XVII,
tentando compreender a criação e concluiu que Deus, através de sua razão e vontade, se afigura no universo através da harmonia pré-estabelecida.

Vários outros filósofos tentaram compreender o princípio da Criação, bem como esses processos ocorreram. Contudo, com o avanço das teorias materialistas a partir do século XVIII, os pensadores foram substituídos pela análise fria, mas ao mesmo tempo imparcial.

As mortes antecipadas

As mortes antecipadas
Alessandro Viana Vieira de Paula

Diante da importância do assunto, muito se tem escrito, na mídia espírita, a respeito da morte.
Por mais que acreditemos na imortalidade da alma, a morte ainda representa, para muitos, um trauma, um choque, algo inesperado, bem como há apontamentos equivocados sobre sua causalidade.

Este subscritor já teve a oportunidade de escrever sobre o planejamento reencarnatório nas mortes violentas, porque esse tipo de morte, habitualmente, gera muita comoção e incompreensão.

Miramez – Capítulo 109 do livro Médiuns

Visitar Enfermos - Miramez
Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam
De médico, e, sim, os doentes. (Mateus, 9:12)

Seja o sensitivo sociável e, sempre que puder, medite sobre a sociedade, observando os deveres para com ela. A lei do amor nos interliga a todos, pedindo-nos não nos esquecermos dos enfermos e que visitemos os encarcerados, ajudemos os velhos e cooperemos com as crianças.

Focalizando a visita aos enfermos, nós estamos cooperando conosco mesmos. Não existe quem não precise do outro, principalmente quando a doença bate em nossa porta. É nesta hora que sentimos o valor da fraternidade.

Somos 7 bilhões de reencarnados

Somos 7 bilhões de reencarnados
Guaraci Lima Silveira - oconsolador.com.br

Estima-se que no século primeiro antes de Jesus
a população mundial não passava de trezentas mil pessoas. A partir de 1950 a população do mundo acelerou o processo e, em apenas sessenta e um anos, aumentou em quatro bilhões e quinhentos milhões de indivíduos, hoje divididos nos aproximados duzentos e cinquenta países distribuídos pelos cinco continentes.

A espiritualidade nos informa que houve um libero nas esferas próximas ao plano físico para que milhares de irmãos e irmãs que lá se encontravam há muito tempo pudessem ter a oportunidade do renascimento e, através dela, tentarem um novo rumo em suas vidas espirituais.

A cada um segundo as suas obras

Como se sabe, aqui se faz aqui se repara, de acordo com a lei de ação e reação, ou segundo Jesus: “A cada um será dado segundo suas obras”.

A respeito disso, o Espírito Humberto de Campos narra um fato ocorrido com dona Maria Augusta da Silva. Ela, ao retornar à sua fazenda, às margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, depois de um ano de passeio na cidade do Rio de Janeiro, tomou conhecimento de que, durante o período em que estivera fora, seu filho engravidou sua escrava Matilde.

Diante disso, levou a escrava à noite até as margens do Rio Paraíba e sentenciou para ela: Você está livre, mas fuja de minha presença. Atravesse o rio e desapareça.

Envelhecimento

É justo que os filhos cooperem com os pais, embora saibamos que os mais jovens de hoje serão os mais velhos de amanhã tanto quanto os maduros de agora, desempenharão, muito em breve o papel de jovens no futuro. Tudo é seqüência na Lei. (Emmanuel)

Antes de mais nada, é necessário esclarecer cada uma das gerações que se cruzam na mesma época reencarnatória sobre um princípio altamente funcional para o progresso das coletividades (povos e nações).

As atuais posições e funções específicas das gerações de hoje já estiveram trocadas em vidas passadas. E ainda se inverterão em vidas futuras. A geração mais velha de hoje em função educadora foi a mais nova e educada de ontem; e será a de amanhã.

Os papeis vão sendo invertidos no suceder das exigências, para permitir um intercâmbio salutar de experiências, de vivências e de conhecimento, de infusão recíproco de valores em ampla e necessária complementaridade.

Miramez – Capítulo 108 do livro Médiuns

Vigilância do Sensitivo – Miramez
Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. (I Tessalonicenses, 5:6)

A vigilância nos faz conhecer a aproximação do engano, dotando-nos de resistência quanto às investidas da maldade.

Equilibra o nosso raciocínio, para nos livrar do ciúme, do orgulho e de tantas outras contradições do amor, que objetivam atrofiar as qualidades excelentes da inteligência e do coração.

O médium que não se esquece de vigiar o que pensa e fala, o que escreve e anuncia, é mais difícil de ser envolvido na trama da mistificação, porque a vigilância é a eterna âncora, onde pára o navio do bem, na área precisa do amor.

Em todas as etapas educativas não se deve esquecer a vigilância. Acautelar-se contra possíveis ataques das trevas não é se impressionar com o mal; é preparar-se para a difusão do bem, sem que tenhamos medo de fracasso.

Lucidez Espiritual

Saúde, Enfermidade e Auto-Amor
Além da Matéria - Joseph Gleber – Robson Pinheiro

As enfermidades são o resultado da desarmonia dentre o espírito e o corpo, a vida e a forma. A consciência encerra toda a expressão da vida em sua própria intimidade. É o espírito imortal. Quando essa consciência assume o campo da forma através da reencarnação, passa a expressar-se no mundo fenomênico com uma parcela de sua lucidez espiritual.

Mas o homem encarnado não traz em si, nessa interação espírito-corpo, toda a manifestação de sua consciência. A expressão máxima da vida e da lucidez espiritual encontra-se no espírito. Semelhante verdade é de grande importância para que se compreenda as relações de equilíbrio e desequilíbrio, harmonia e desarmonia ou de saúde e enfermidade.

Ayurveda

Ayurveda é o nome dado ao conhecimento médico desenvolvido na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em “sânscrito”, Ciência (veda) da vida (ayur).

Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional. No Brasil é praticada principalmente por psicólogos e fisioterapeutas. A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, pois seus princípios e estudos foram a base para, posteriormente, o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega.

Yoga - A religião universal

Trecho do livro “O que é Yoga”.
Professor Hermógenes

Vez por outra, encontro alguém que infantilmente se inquieta com a hipótese absurda de, vindo a envolver-se com Yoga, cometer apostasia e trair sua religião particular, à qual “pertence” desde a infância de forma acomodada.

Alguns me perguntam receosos se Yoga é religião. Em geral, respondo: “Se você vê religião como um processo holístico (psico-bio-físico-espiritual) de re-união de partes que antes estavam unidas e agora estão separadas e em conflito, se a vê como a re-união da alma com Deus, então Yoga é essencialmente uma religião.

Espíritos Inferiores – Como repelir?

Como Repelir os Espíritos Inferiores
Waldenir Aparecido Cuin – oconsolador.com.br

 – Pode o homem se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal? Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos. (Questão 467, de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)

No contexto do livre-arbítrio que possuiu,
cada criatura pode escolher as amizades que deseja cultivar. Assim é na Terra e não é diferente com relação aos seres que já deixaram o mundo físico para viverem na espiritualidade.

Se existem homens maus e homens bons, por certo existirão Espíritos que cultivam o bem e outros que ainda caminham pelas veredas do mal. Paulo de Tarso, em sua notável sabedoria, nos informou que estamos cercados por “uma multidão de testemunhas”. Assim as companhias que atraímos terão, obviamente, a natureza dos nossos pensamentos.

Miramez – Capítulo 107 do livro Médiuns

Cura à distância - Miramez

Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito
conforme a tua fé. E naquela mesma hora o servo foi curado. (Mateus, 8:13)

Curar à distância é obedecer certas leis que iluminam a palavra. É, por assim dizer, dominar a emissão de fluidos pela força mental, como se tivesse frente a frente com o enfermo. É o amor começando a imperar no coração. Todavia, pede o bom senso o esquecimento da obstinação.

Certamente que nesse tipo de cura se faz indispensável a fé, pois ela assegura os direitos do transmissor, e multiplica as condições de receptor, sensibilizando todo o seu estado emotivo, ajudando assim na cura de todas as enfermidades.

Apego ou Desapego

Desapego... que exercício difícil para nós ainda presos ao ego humano... o apego é uma das maiores ilusões da vida terrena... apegar-se a que? A quem? Apegar-se para que? Se tudo é transitório, se tudo é passageiro...

O apego é uma das fontes de maior sofrimento... quanta dor, quantas lágrimas...

O apego é o mesmo que querermos segurar o vento, o ar... somente com o desapego é que podemos ter... ter o que é da alma... porque nós não temos... nós simplesmente somos... somos o que somos.

O sofrimento do apego se inicia aqui, quando  acreditamos ter posse sobre as coisas materiais; a nossa terra, a nossa casa, as nossas roupas, a nossa beleza, o nosso carro, o nosso cargo, a nossa posição social, o nosso talão 5 estrelas, o nosso cartão de crédito internacional, a nossa empresa e assim por diante...

Cairbar Schutel

Cairbar Schutel
Grandes Vultos do Espiritismo
Portal do Espírito – www.espirito.org.br

No dia 22 de setembro de 1868, filho do casal Anthero de Souza Schutel e Rita Tavares Schutel, nasceu Cairbar de Souza Schutel, no Rio de Janeiro, então sede da Corte Imperial do Brasil, onde praticou em diversas farmácias e aos 17 anos de idade foi para o Estado de São Paulo, trabalhando como farmacêutico em Piracicaba, Araraquara e depois em Matão, cidade em que viveu durante 42 anos.

Possuidor de brilhante cultura, de grande prestígio social e sobretudo de notória autoridade moral, acabou sendo escolhido para o honroso e histórico cargo de primeiro Prefeito da cidade de Matão, cargo que ocupou por duas vezes, a primeira de 28 de março a 07 de outubro de 1899, voltando a exercê-lo de 18 de agosto a 15 de outubro de 1900, conforme consta das atas e dos registros históricos da municipalidade matonense.

Matéria e Espírito

Matéria e Espírito - livro Além da Matéria
Joseph Gleber (espírito) e Robson Pinheiro

A MATÉRIA E O ESPÍRITO SEMPRE foram objeto de discussões e controvérsias. A matéria ou o mundo material oferece ao homem elementos quase infinitos de investigação.

No mundo de matéria densa, o intelecto encontra meios de se desenvolver, através do estudo das leis físicas, que coordenam toda a fenomenologia do plano físico. O mundo material, porém, é apenas o reflexo de uma outra realidade. Podemos dizer que ele é a condensação do mundo energético.

Quando se está prisioneiro do escafandro de carne, o peso da matéria densa exerce influência poderosa sobre o ser. Depressa essa influência se fortalece, de acordo com o desenvolvimento do homem nas questões sociais, à medida que ele mergulha nos complexos problemas do cotidiano.

Miramez – Capítulo 106 do livro Médiuns

Dar Passe – Miramez

Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias, lhes traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um. (Lucas, 4:40)

Se temos o dom de curar, não podemos obstinar-nos contra a vontade de Deus, como não devemos também envaidecer-nos com o fenômeno de restabelecer enfermos, pois tudo vem do Senhor e de Cristo. Somos apenas instrumentos da vontade divina.

A transmissão de energia curativa de uns para os outros é uma arte antiga, mas que somente era difundida no seio dos iniciados. As escolas temiam que o conhecimento da força magnética se popularizasse e o abuso proliferasse. Seria ele uma lâmina de dois gumes, movida pela ignorância.

A Planta que o Pai não plantou

Toda planta que meu Pai celestial não plantou,
será arrancada. (Mateus, 15:13)

Os acirrados inimigos de Jesus Cristo haviam chamado a sua atenção pelo fato de os seus apóstolos assentarem-se à mesa, sem primeiramente lavar as mãos, alegando que esse ato contrariava os mandamentos da lei de Moisés.

O Mestre, no entanto, retrucou-lhes: Macula o homem apenas o que lhe sai da boca e não o que por ela entra, isto é, o que contamina o homem não é o alimento que ele ingere, mas as palavras maledicentes com seu cortejo de pensamentos negativos e prejudiciais, dos quais o coração está cheio.

Álcool na infância

Álcool na infância - Wellington Balbo
Publicado no site espírita oconsolador.com.br

Semana passada foi noticiado por diversos órgãos de comunicação:
o jovem de 13 anos que se embriagou numa escola bauruense. O caso ganhou notoriedade porque o garoto ficou inconsciente e teve que ser encaminhado ao hospital.

Todavia,
não é nenhuma novidade crianças embriagarem-se. Eu, você, enfim, todos nós conhecemos infindáveis casos de pessoas que tomaram seu primeiro porre ainda nos verdes anos infantis.

A pergunta que fica é: Por que isto ocorre? Sem querer realizar uma caça às bruxas, uma das razões principais para as bebidas fazerem a cabeça dos jovens é justamente a benevolência para com o álcool.

Ser Espírita

Aprendendo a lidar com as crises
De Wanderley Pereira

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão... Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera... Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade...

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo... Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno...

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la... como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição... Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber...

Porta estreita

As Duas Estradas e as Duas Portas
(Mateus VII 13 14)

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçosa é a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta e apertada a estrada que conduz à vida e poucos são os que acertam com ela.

1. Cairbar Schutel

Duas são as estradas que se apresentam aos homens; a da evolução e a da degradação. Também são duas as portas que se abrem à pobre criatura humana: a porta da vida e a porta da morte.

Aqueles que caminham pela estrada da evolução, hão de forçosamente, passar pela porta estreita que conduz à vida. Os que descem o declive da degradação, hão de atravessar a porta larga para viverem na morte! Há vida na VIDA e há vida na MORTE! Na vida da Terra há morte, na vida do espaço a vida venceu a morte.

Allan Kardec e o livro dos Espíritos

Outros estudiosos, lúcidos e sérios, empreenderam o tentame de interpretar o homem, elucidando os mistérios nos quais ele se encontrava oculto. Através dos tempos foram realizadas pesquisas demoradas e aprofundada a sonda de averiguação no corpo ciclópico do conhecimento, buscando-se respostas.

Livros memoráveis foram escritos,
abordando o fenômeno da vida e especialmente o ser pensante, significando um passo audacioso nas interpretações valiosas. Ninguém, no entanto, logrou penetrar tanto nas causas geradoras da vida em si mesma conforme ele o conseguiu.

Mediunidade e Psicanálise

A Mediunidade e a Psicanálise
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira
Revista Saúde e Espiritualidade

Há quase um século se estuda os fenômenos orgânicos e psíquicos da mediunidade. No Brasil um dos mais importantes estudiosos nesta área é o neuropsiquiatra Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Clínica Pineal Mind de São Paulo.

Nesta entrevista para a revista “Saúde e Espiritualidade” (“Health and Spirituality”), Dr. Sérgio nos conta um pouco de seus estudos e investigações sobre a glândula pineal e a mediunidade.

Inácio Bittencourt

Inácio Bittencourt
Grandes Vultos do Espiritismo
Portal do Espírito – www.espirito.org.br

Nascido a 19 de abril de 1862, na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, Freguesia da Sé de Angra do Heroísmo (Portugal), e desencarnado no Rio de Janeiro a 18 de fevereiro de 1943.

Em plena juventude, emigrou para o Brasil, sem alimentar idéia de enriquecimento, mas buscando um ideal que sua intuição afirmava poder encontrar em sua segunda pátria. Sem qualquer proteção ou amparo, desembarcou no Rio de Janeiro, sozinho e com irrisória quantia no bolso. Entretanto, já era um jovem de caráter sério e de grandes dotes morais.

Miramez – Capítulo 105 do livro Médiuns

Miramez – Médiuns de Efeitos Físicos
Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam,
o próprio Jesus, se aproxima e ia com eles. (Lucas, 24:15)

Servimos de intermediários para os Espíritos e, em variados casos, ignoramos a nossa participação. Determinados guias espirituais, quando se aproximam dos médiuns, os fazem sensitivos, tirando as suas vestes e tornando-os visíveis aos olhos humanos.

Eis o que ocorreu com os dois discípulos de Jesus, quando iam de Jerusalém para Emaús: Cleophas e seu companheiro não perceberam que o Mestre caminhava com eles, ao cair da tarde, interessando-se pelas ocorrências na Cidade Santa.

A visão Quântica

A visão Científica, Social e Política
da humanidade - Livro Além da Matéria
Joseph Gleber (espírito) e Robson Pinheiro

Desde o século XVII as disciplinas científicas ou aquelas que buscavam ser reconhecidas como tais, procuravam estabelecer o seu prestígio imitando o paradigma mecanicista newtoniano.

Diante da repercussão dos métodos da ciência de Newton, que procurava ver o mundo de uma forma empírica, conforme a proposta do modelo de física cartesiana, os cientistas procuravam explicar todas as ocorrências do universo e o próprio cosmos utilizando métodos que fossem capazes de controlar e prever mecanicamente qualquer fenômeno e evento do universo.

De uma forma obsessiva, os homens de ciência adotaram uma pseudo-sabedoria, que mais tarde se refletiria em outros ramos do conhecimento humano. Os modelos criados a partir de então para explicar o comportamento social e econômico dos povos passaram a refletir o método cartesiano próprio da física newtoniana.

Hermes Trismegisto

A filosofia hermética diz que "Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento". Durante os milênios os círculos esotéricos têm se pautado neste ensinamento para disseminar suas informações.

Ensinamentos eram passados de Mestre para discípulo, disfarçados em inúmeros rituais e simbologias. Neste meio, um certo livro se destaca pelos seus ensinamentos, que formam a base de toda a magia, de todo o universo perceptível e imperceptível aos nossos sentidos: “O Caibalion”.

Escrito por quem se autodenomina “Os três iniciados”, trata-se de uma compilação dos ensinamentos que (supostamente) vieram do Antigo Egito, por meio de “Hermes Trismegisto”, que talvez seja o primeiro dos Avatares a aportar neste planeta.

Carma, Destino e Livre Arbítrio

Carma, Destino e Livre Arbítrio
Victor Sergio de Paula

As palavras “carma”, “destino” e “livre-arbítrio”, sempre provocam no ser humano, em geral, algumas dúvidas, questionamentos de natureza existencial, porque ainda que não tenhamos qualquer crença religiosa, mesmo sendo o mais “convicto materialista”, nossas dores morais e físicas, nossa felicidade e desditas, os acidentes de percurso da vida, despertam-nos para as realidades da alma humana.

- Ah, esse é meu destino, meu carma ! – Muitas e muitas vezes temos ouvido afirmativas como essa, de pessoas de diferentes classes sociais, cultura, profissão, religião, orientação sexual, e outros indicadores, conferindo às palavras “carma e destino” o mesmo significado: errado!

Cremação

O Espírito desencarnado sofre
quando o seu corpo é queimado?
Maria Aparecida Romano

1.- O que o Espiritismo aconselha?

Quando se estuda o comportamento da Humanidade ao longo dos milênios, observa-se a nítida preocupação do homem com seu futuro após a morte. Um indivíduo é declarado oficialmente morto no momento que cessam suas funções vitais.

Como cada grupo recebe a herança social e religiosa das tradições cultivadas pelas gerações anteriores, cabe aos membros do grupo que o indivíduo pertence cumprir os ritos tradicionais até a instalação definitiva do corpo em sua morada.

Os Cães vão para o Céu?

Os Cães vão para o Céu quando morrem?
Inaldo Lacerda Lima

Segundo a revista ISTO É, de 15 de setembro de 1999,
o assunto foi reportagem de capa da revista americana DOG FANCY (Cão de luxo ou de estimação poderá ser a tradução do título da revista). E trata de uma indagação curiosa que, entre aspas, intitula este artigo: Os cães vão para o céu quando morrem?

A nossa estranheza não está na pergunta. Esta poderia ter brotado dos lábios de uma criança encantada pelo seu cachorrinho de estimação ao vê-lo morto, ou pressupondo-o morto.

Seria muito natural até que a DOG FANCY fizesse uma reportagem em torno da preocupação da criança. Mas não foi esse o caso. O que se desejou saber, de fato, é se um cãozinho de estimação pode ir para o céu ao morrer.

Doença Mental e Espiritismo

Doença Mental e Espiritismo – Joanna de Ângelis
Extraído do livro No Rumo da Felicidade

O Espiritismo vem desde o século XIX lançando luz sobre os mais variados temas que até então pareciam insolúveis. A deficiência mental – ou a loucura – tratada de forma marginal pela ciência durante milênios, chamou a atenção do codificador lionês que lhe reservou alguns artigos na famosa “Revue Spirite”.

Mas como deve ser encarado o problema da doença mental sob a ótica espírita? Quais os elementos envolvidos nesse processo de tanta dor? Qual o papel da família que tem em seu seio um doente?