Vivemos um momento em que toda tentativa de criação de algo novo,
de transformação de padrões, acaba sendo capturada pelo capital e se torna
mercadoria. Com a religião não acontece de forma diferente. Ela se encontra hoje
imersa nessa lógica capitalista e tal imersão diz respeito não só a venda dos
mais diversos produtos (CD's, livros, terços, imagens, etc), mas também a esse
mercado de fiéis que foi criado.
Hoje há um conceito chamado “fidelização”. As empresas precisam
conquistar mercado, conquistar clientes e trabalhar para mantê-los, utilizando para
isso diversos artifícios. Nesse contexto podemos perceber que as instituições
religiosas tem atuado como empresas. Há um trabalho para conquistar cada vez mais
fiéis e para mantê-los dentro da instituição.