A festividade em Betsaida tornara-se natural. Na pacata cidade
da Galiléia, para muitas famílias era uma fonte de renda que trouxe abundância
para milhares de pessoas que antes viviam em dificuldades. O comércio se
estendeu por todas as ruas estreitas, pátios e esquinas. A pesca teve um
impulso assustador. Em poucas semanas, os turistas sustentavam a alegria do
povo da região, pelos cenários fáceis que lhe caíam às mãos.
No entanto, o Cristo era a atração principal, era o fenômeno do
espírito, como luz divina a atrair sofredores, mesmo na inconsciência, como
falenas hipnotizadas pela claridade. Mesmo no seio dessa ignorância, onde
poucos, lembravam-se da realidade espiritual, os ventos carregavam o bem-estar
de que a esperança se faz portadora.
Na verdade, podemos dizer que era uma festividade que se assegurava na fé que, se não alcançara o transportar de montanhas, firmara, por algum tempo, muita alegria. Quem pudesse olhar de longe notaria um homem de porte elegante, mas simples, passando, apressado, no meio da multidão, sem que o intenso movimento o atraísse.
Na verdade, podemos dizer que era uma festividade que se assegurava na fé que, se não alcançara o transportar de montanhas, firmara, por algum tempo, muita alegria. Quem pudesse olhar de longe notaria um homem de porte elegante, mas simples, passando, apressado, no meio da multidão, sem que o intenso movimento o atraísse.