Carlos Juliano Torres Pastorino

Carlos Juliano Torres Pastorino
Grandes vultos do Espiritismo
04/11/1910 a 13/06/1980

Era mais conhecido por Professor Pastorino e era filho de José Pastorino e Eugênia Torres Pastorino. Desde criança demonstrou inusitada inteligência e vocação para a vida eclesiástica com apenas 14 anos de idade, em 1924, recebeu os diplomas de Geografia, Corografia e Cosmografia, do Colégio D. Pedro II e, logo em seguida, ainda no mesmo ano, o diploma de Bacharel em Português, no mesmo colégio.

Crianças índigo

Divaldo Pereira Franco, fala em seu livro, sobre a visão
espírita e a Nova Geração: as crianças índigo e cristal

1. Quem são as crianças índigo e cristal? Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.

Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração.

Obsessão infantil

Vitor Ronaldo Costa

O Espírito mau espera que o outro,
a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item VI, 24ª edição de bolso. FEB)

Em decorrência de observações bem conduzidas por investigadores da alma humana, pode-se afirmar que,
entre os fatores condicionantes da perseguição espiritual, destacam-se o ódio e o sentimento abastardado de vingança.

Nas Fronteiras da Loucura – 10 Parte

Nas Fronteiras da Loucura
Manoel P. de Miranda - Divaldo Pereira Franco
Centro Espírita Nosso Lar – Grupo de Estudos das obras
de André Luiz e de Manoel Philomeno de Miranda.

40. Os recursos psicoterápicos espíritas

Dito isto, Dr. Bezerra acrescentou: A estas terapias basilares adir o exercício da disci­plina dos hábitos, melhor entrosamento entre pais e mestres, maior convivência destes com filhos e alunos, despertamento e cultivo de ideais entre os jovens. E conhecimento espiritual da vida, demons­trando a anterioridade da alma ao corpo e a sua sobrevivência após a destruição deste.

O Deus de amor

O mal de muitos é pregar Deus como
terror e não como amor - Por José Reis Chaves

Se Deus quis nos criar como Espíritos imortais, por que Ele não nos daria também chances ilimitadas de regeneração?

Os dirigentes religiosos têm usado a Bíblia às avessas, ou seja, como instrumento de ameaças e condenações eternas em nome de Deus, ao invés de como mensagens de tranqüilidade, paz, harmonia e amor do nosso Deus todo-poderoso, Pai e Mãe de todos nós! Essa é a visão de Deus que o Nazareno nos deixou.

E, sem querer fazer sectarismo, digo que, fora da ótica da Doutrina Espírita e do fenômeno da reencarnação, a visão cristã de Deus e da Bíblia fica confusa. No Velho Testamento, Deus é tido como um Ser justiceiro, vingativo, arrependido, ciumento e homem guerreiro (Êxodo 15: 13).

Obsessão

Obsessão, a dupla face de um flagelo
Por Vitor Ronaldo Costa

A patologia espiritual induzida pelos seres desencarnados recebe, no Espiritismo, a denominação generalizada de “obsessão”. Allan Kardec, analisando-a na prática, identificou a verdadeira causa do mal e descreveu os mecanismos sutis da ação deletéria patrocinada pelo obsessor.

Apesar da expressiva sintomatologia de alguns casos, para surpresa de muitos, a enfermidade não decorre da ação patogênica de nenhum vírus desconhecido, mas de um agente etiológico jamais imaginado pela Ciência, embora, largamente disseminado na crosta planetária, o próprio homem.

Dimas e a reencarnação

A maior prova de que a alma continua vivendo após a morte foi dada por Jesus, ao aparecer para Maria Madalena, três dias após a sua morte.

Essa aparição à ex-pecadora se deu exatamente diante do seu túmulo vazio, ocasião em que Ele pediu que ela não o tocasse, pois ainda não havia subido às regiões celestiais, ou melhor, ao Paraíso.

Segundo a Bíblia, o Cristo em Espírito permaneceu entre nós durante quarenta dias, período no qual, além de aparecer a Madalena, mostrou-se também a Maria, mãe de Thiago, e Maria Salomé, quando se dirigiam ao sepulcro.

Mistérios ocultos

O que leva o incrédulo a não aceitar as verdades espirituais?
O que o faz manter-se impermeável a certas doutrinas espiritualistas? – Por Cláudio Bueno da Silva

De onde vem a dificuldade para aceitar a doutrina espírita, por exemplo, já que os princípios universais que esta declara existem desde sempre; não foram conjecturados para formar mais uma filosofia, dentre tantas, mas consolidar idéias e práticas aceitas milenarmente em muitos lugares e por várias civilizações.

Uma pessoa do meu convívio, que não chega a ser ateia, mas reluta sistematicamente em concordar com os argumentos espíritas, me disse que entende Deus como uma grande incógnita, um profundo mistério, acima das nossas pobres cogitações humanas, por isso não cuida Dele.

Família espiritual

Parentela espiritual e Parentela corporal

Fonte.: Richard Simonetti

Está no Evangelho de Mateus (12:46-50) que Jesus pregava a pequena multidão, em uma residência, quando foi informado de que sua mãe e seus irmãos o procuravam e desejavam falar-lhe.

Perguntou o Mestre: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”. E, indicando seus discípulos: “Eis aí minha mãe e meus irmãos! Pois quem cumpre a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe”.

Arado

E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado
e olha para trás é apto para o reino de Deus. (Lucas, 9, 62)

Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos. Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria ou­tras imagens. Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas pre­fere fixar o ensinamento em bases mais simples.

O arado é aparelho de todos os tempos. É pe­sado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam aproveitados convenientemente.

Não vim trazer a paz, mas a divisão

“Não penseis que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer a paz, mas a espada; porque vim separar o homem de seu pai, a filha de sua mãe e a nora da sogra; e o homem terá por inimigos aqueles da sua casa”. (Mateus, X: 34 a 36.)

“Eu vim para lançar o fogo na Terra; e que quero eu, senão que ele se acenda? Devo ser batizado num batismo; e quanto me sinto desejoso de que isso aconteça! Julgais que vim trazer paz à Terra? Não, eu vos asseguro, mas a separação; porque de hoje em diante, se houver cinco pessoas em uma casa, elas estarão divididas umas contra as outras; três contra duas e duas contra três. O pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”. (Lucas, XII: 49 a 53.)

Nas Fronteiras da Loucura – 9 Parte

Nas Fronteiras da Loucura
Manoel P. de Miranda - Divaldo Pereira Franco
Centro Espírita Nosso Lar – Grupo de Estudos das obras
de André Luiz e de Manoel Philomeno de Miranda.

36. O caso Ermance

A jovem chamava-se Ermance. Em vida pregressa suicidara-se, atirando contra o próprio peito. Os tecidos sutis do perispírito, lesados pela violência, impuseram-lhe então a modelagem de uma bomba cardíaca deficiente. De organização física frágil, era, aos dezoito anos, portadora de uma beleza lirial e enternecedora.

Educada em rígidos princípios religiosos, soubera manter-se com dignidade, re­sidindo em zona suburbana próxima da cidade. Atendendo a insistentes convites de amigos, veio observar o Carnaval e passear, sem dar-se conta dos perigos a que se expunha. O seu grupo, jovial e comunica­tivo, não passou despercebido de rapazes de conduta viciosa, que lograram imiscuir-se e participar do programa inocente que movimentava.

Revolução cultural do paleolítico

Os Exilados de Capela e a
Revolução Cultural do Paleolítico Superior
Ricardo Baesso de Oliveira


No livro “Uma Breve História do Mundo”, o professor Geoffrey Blainey escreveu: “Há cerca de 60 mil anos, surgiram sinais de um despertar da humanidade. Recuando no tempo, os pré-historiadores e arqueólogos colheram evidências de uma lenta sucessão de mudanças que, nos 30 mil anos seguintes, chegaram a merecer descrições como “O Grande Salto” ou “A Explosão Cultural”.

Há muita controvérsia sobre quem teria provocado essa explosão. Provavelmente as mudanças estiveram a cargo de um novo grupo humano que surgiu na África e depois migrou para a Ásia e a Europa. O que é digno de nota é a existência da criatividade humana em várias frentes.

Motivos de resignação

Por estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que faz bendizer o sofrimento como o prenúncio da cura.

Essas palavras ainda podem ser entendidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque vossas dores neste mundo são a dívida das vossas faltas passadas, e essas dores, quando suportadas pacientemente sobre a Terra, vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, então, estar felizes, por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo quitá-la agora, o que vos assegura a tranqüilidade no futuro.

Evolução dos planetas

Como se dá a evolução dos planetas
oconsolador.com.br

Nesta época em que se fala tanto na transformação do globo em um mundo de regeneração,
é interessante lembrar como se processa a evolução dos mundos, porque há quem entenda, mesmo em nosso meio, que o progresso de um planeta como a Terra depende tão-somente do desejo do Criador.

Ora, a evolução de um planeta, seja no campo intelectual, seja no campo moral, é conseqüência direta do progresso individual daqueles que nele habitam. Se dependesse da vontade de Deus, é claro que a Terra estaria num estágio evolutivo muito mais acentuado.