A influência dos espíritos em nossa vida
Por José Antonio Ferreira da silva
Entenda porque toda interferência
mediúnica acontece de acordo com a
afinidade espiritual entre os envolvidos.
Desde os primeiros tempos, o homem sente que a vida não termina com a morte e que os que se foram não estão tão distantes assim.
Inúmeros estudos antropológicos nos mostram que, mesmo nas civilizações mais primitivas, o homem já cultuava os seus antepassados e tinha seus feiticeiros, pajés e xamãs, numa demonstração clara que eles já sabiam da existência dos espíritos e da influência dos mesmos em nossas vidas.
Com o espiritismo, essa influência passa a ser um fato observado e experimentado com rigores de ciência.
Allan Kardec, ao pesquisar fenômenos antes atribuídos ao maravilhoso e ao sobrenatural, deparou-se com os espíritos, as almas dos que aqui viveram e que ainda continuam vivos em outros planos, mas mesmo assim, podem se comunicar conosco através de pessoas dotadas de uma faculdade denominada mediunidade.
Através dos chamados médiuns, Allan Kardec pôde observar os fenômenos produzidos pelos espíritos e também travar diálogos sobre vários assuntos com eles.
Destes diálogos, nasceu, em 18 de abril de 1857, “O livro dos Espíritos”, que traz os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens.
Kardec pergunta se os espíritos influenciam nossos pensamentos e nossas ações, e eles respondem: “Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem”.
Allan Kardec prossegue no seu diálogo com a espiritualidade e vai desvendando os mecanismos e leis envolvidos no processo de influência dos espíritos.
Ele constata a existência da “Lei de sintonia e afinidade”, que é o que determina toda interação entre os planos físicos e espirituais. A Doutrina Espírita é progressiva e progride pelos ensinamentos dos próprios espíritos através dos tempos.