Aura

As Irradiações da Alma Humana
Capítulo XI do livro Medicina da Alma
Joseph Gleber (espírito) e Robson Pinheiro

Todos os corpos existentes no universo, desde aqueles que são conhecidos do homem na Terra, até aquelas formas ainda desconhecidas pelo homem terreno, em qualquer ser que palpite a alma da vida, o principio inteligente ou a consciência, em qualquer fase da evolução, irradiam uma atmosfera fluídica em volta dessas individualidades, constituída de uma rica variedade policrômica com cambiantes que variam intensamente, que são constituídos de irradiações das diversas camadas do corpo espiritual ou psicossoma.

Os atalhos

O reino de Deus, na visão do filósofo Herculano
Os atalhos – Maria Eny Rossetini Paiva

O Capítulo VI do livro “O Reino” reserva-nos uma surpresa! Só mesmo uma mente privilegiada, uma cultura incomum como a do professor Herculano poderia entender os grandes desvios, os atalhos, ásperos, estreitos, pelos quais os homens fascinados pelo sonho do Reino tentam implantá-lo sobre a Terra.

Herculano termina o Capítulo V com a indagação: “Quem pode tirar do Espírito dos homens a eterna miragem do Reino?”. Começa seu estudo falando das heresias, contra as quais a Igreja lutou séculos. Muitas delas isolavam seus profitentes na zona rural, longe dos soldados repressores.

O espiritismo e o efeito borboleta

A diferença entre karma e livre arbítrio
Milton Simon Pires

Edward Norton Lorenz (1917-2008) foi um matemático e meteorologista norte-americano. Preocupado com as constantes mudanças do tempo e com a dificuldade de previsão exata dos fenômenos, por vezes catastróficos, Lorenz trabalhava frequentemente com um problema que ele definia como “dependência sensitiva das condições iniciais”.

Sem querer entrar aqui em detalhes técnicos a respeito, basta dizer que ele achava possível, do ponto de vista matemático, que o bater das asas de uma borboleta em uma parte do planeta pudesse provocar um furacão em outra.

Eu venci o Mundo

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jesus) - Waldenir Aparecido Cuin

Vencer o mundo é bem diferente de vencer no mundo. Sendo filhos de Deus,
fomos criados na simplicidade e na ignorância, tendo como objetivo e meta chegar à perfeição, isso, obviamente, fazendo uso do livre-arbítrio e do esforço próprio, contando sempre com os mecanismos de apoio e segurança oferecidos pelo Pai Celestial.

No âmbito do código divino não existem privilégios a ninguém, assim, cada criatura humana colherá o fruto decorrente da semente plantada, recebendo o reflexo de cada ação que praticar.

Desdobramento

Atividade Noturna do Espírito
Desdobramento - Aluney Elferr Albuquerque Silva

Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.

Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).

O ensino religioso nas escolas

No Rio de Janeiro, o CEERJ não aderiu ao ensino
religioso implantado nas escolas públicas da cidade
Ana Moraes – oconsolador.com.br

A posição do movimento espírita contra o ensino religioso nas escolas públicas é antiga e bem clara. Cabe à família, e não às escolas, a formação religiosa dos filhos, tarefa essa que pode ser ou não complementada pelos centros espíritas, que mantêm geralmente, em quase todos eles, a chamada evangelização ou educação espírita da criança.

No livro Religião, publicado pela FEB, Carlos Imbassahy, que o escreveu, examinou com propriedade essa questão. Nos últimos meses, o tema Ensino Religioso nas Escolas voltou a ocupar as manchetes dos jornais, em face do que dispôs a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 33, com redação dada pela Lei n° 9.475, de 22 de julho de 1997, adiante reproduzido:

O Decálogo

O reino de Deus, na visão do filósofo Herculano
Maria Eny Rossetini Paiva

O Capítulo VIII do Livro “O Reino” é denso e profundo. Comentá-lo, transpondo suas conclusões para o século XXI, exigiria muito mais do que esse simples artigo. No entanto,
vamos nos ater apenas aos itens fundamentais, sem esquecer que é preciso retomar o estudo de Herculano Pires, em nosso movimento espírita.

É ele o único autor que tem o conhecimento histórico, filosófico e a vivência especial dos homens que faziam jornalismo nos meados do século XX, época de grandes mudanças culturais e liberdade. Por isso seu pensamento é fundamental para a compreensão da Doutrina Espírita.

Pureza

Quando a pureza estiver conosco
Emmanuel - Francisco Cândido Xavier

Quando a pureza estiver em nossos olhos, fixaremos na cicatriz do próximo a desventura respeitável do nosso irmão. Quando a pureza morar em nossos ouvidos, receberemos a calúnia e a maldade, nelas sentindo o incêndio e o infortúnio que ainda lavram no espírito daqueles que nos observam sem o exato conhecimento de nossas intenções.

Quando a pureza se demorar em nossa boca, a maledicência surgirá, junto de nós, por enfermidade lamentável do amigo que nos procura, veiculando-lhe o veneno, e saberemos fazer o silêncio bendito com que possamos impedir a extensão do mal.

A ovelha perdida

Leda Maria Flaborea

A humanidade conhece, admira e respeita, no campo religioso, vultos que, até entenderem e aceitarem o Cristo,
poderiam ser ainda que de forma equivocada, considerados inconvertíveis. A história de todos eles retrata uma luta íntima, caracterizada por um período de transição em que, ao despertarem para a verdade do Cristo, convertem-se em apaixonados pela Luz.

Figuras que buscam honrar a obra e o pensamento de Jesus, entender-lhe a divina vontade e viver-lhe os ensinamentos: Paulo de Tarso, Madalena ou Maria de Magdala, Zaqueu. Em cada um deles, vimos o despertar, a conscientização e a transformação através do Cristo.

Memórias de um suicida

Sua obtenção mediúnica e a luta pela sua publicação
Por Leonardo Marmo Moreira

Divaldo Pereira Franco relata que, no ano de 1959, Chico Xavier afirmou para Dona Yvonne do Amaral Pereira que
André Luiz deixara claro que, em sua opinião, “Memórias de Um Suicida” era, em seu gênero, a maior obra dos últimos 50 anos e também dos próximos 50 anos.

Portanto, “Memórias de um Suicida” seria, para André Luiz, a maior obra do século XX e do início do século XXI. Mesmo admitindo-se a humildade de André Luiz, o qual, obviamente, tenderia a minimizar a importância de suas próprias obras, as quais dispensam maiores adjetivos, temos que concordar que “Memórias de Um Suicida” constitui um livro extremamente bem escrito e rico de conteúdo doutrinário.

Mediante a sintonia

Do livro Mediunidade: desafios e bênçãos
Manoel P. Miranda (espírito) e Divaldo P. Franco

Em aditamento ao enunciado que assevera que os espíritos interferem nas vidas humanas, afirmamos que esse intercâmbio é resultado da ressonância que se exterioriza dos fulcros pensantes do ser na transitoriedade carnal.

Interagem as vibrações que são exteriorizadas pelos homens e pelos espíritos, retornando como “partículas de psicotrons” dirigindo-se ao epicentro gerador de energias.

Esse retorno caracteriza-se pela intensidade do campo vibratório atravessado pela onda de que se faz veículo, facultando o processo de intercâmbio na faixa em que se situa, identificando-se com outras mentes desencarnadas que se movimentam na esfera extrafísica.

Conceito equivocado

Do livro Mediunidade: desafios e bênçãos
Manoel P. Miranda (espírito) e Divaldo P. Franco

Visão incorreta a respeito dos médiuns possuem aqueles que do Espiritismo conhecem apenas as informações e conceitos equivocados sem estrutura de lógica nem contribuição racional.

Adotando idéias fantasiosas que primam pela ingenuidade da crença no sobrenatural, pensam que os médiuns são seres humanos especiais, portadores de dons e de poderes que os capacitariam a solucionar quaisquer problemas e dificuldades que lhes sejam apresentados.

Em face dessa óptica distorcida da realidade, envolvem os medianeiros em auréolas de santificação, concedendo-lhes atributos que estão distantes de os possuir.