O
Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de
religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos
manifestem sua religiosidade.
Espiritualidade e saúde
Ter uma crença religiosa influencia na saúde?
Dr. Luiz Antônio de Pádua (médico psiquiatra)
Em 1947, a Organização Mundial
da Saúde definiu, um avanço para a época, que “a saúde não é apenas a ausência de
doença, mas o estado mais completo de bem-estar físico, psíquico e social”. Desde então o conceito
evoluiu muito, pois novas dimensões do homem têm sido consideradas e que muito
afetam o seu bem-estar.
Um
importante aspecto do homem integral, a espiritualidade, tem sido negligenciado
pela nossa cultura orientada pelo reducionismo materialista. Entretanto, cientistas
de vários ramos da ciência, como antropólogos, médicos, biólogos, filósofos,
físicos etc. têm demonstrado que a religiosidade e, consequentemente, a espiritualidade é intrínseca
ao homem.
Karma
Karma é
uma palavra em sânscrito que significa, simplesmente, ação. Para um hindu, a
reação já faz parte da própria ação, as coisas são uma só. Não há, portanto,
contexto de pecado, punição ou recompensa, como um ocidental traduz.
A
causa e sua conseqüência são o mesmo ato, o karma. Se você semeia vento, colhe
tempestade, não porque Deus castiga, não por expiação e provas, não por
moralismo divino, mas apenas porque não se colhe morangos dos espinheiros.
Se fiz o
"mal", colho o "mal", não por haver códigos divinos de certo e
errado, mas por simples causa e efeito. E tudo isso é Karma. Mas se recebo presentes
bacanas no meu aniversário, por ter sido uma pessoa bacana também, isso também é
Karma, no sentido hindu.
Vida de Jesus
É uma
tarefa muito difícil prefaciar uma obra sobre a vida de Jesus Cristo. Aquele a que se
concede a honra de prefaciador é quase sempre um amigo mais experimentado e
mais ciente, que o autor, com respeito aos assuntos explanados no contexto de
um livro.
No
presente caso, porém, devo confessar a minha pobreza e a minha impotência.
Sobre
as pegadas luminosas do Divino Mestre, tentaram passar os cientistas, os
sociólogos, os sacerdotes, e os estudiosos de todos os tempos.
Desde
Flávio Josefo, na dinastia romana dos Flávios, e mesmo antes dele, a História quis
falar do Divino Missionário, que a humanidade havia visto. Todos os séculos estão
cheios de livros, de poemas e referências ao Cordeiro de Deus. Mas os homens
somente o têm visto, como vêem o Sol, através dos imperfeitos telescópios dos seus limitados
conhecimentos.
Simão, o cirineu
Nenhuma
voz que se erguesse para defendê-lo. Pessoa alguma que se resolvesse falar a seu
favor. Todos
os verbos estavam calados, e o silêncio era a resposta da frágil gratidão
humana
Àquele que não titubeava entregar-se em holocausto de amor.
Tudo se realizava como se fosse uma patética entoando as tristes otas de uma mensagem fúnebre. O medo aparvalhava os amigos e a palidez da cobardia moral cobria os rostos dos beneficiados, a distância, com a mortalha da injustificação.
Novos paradigmas
Compilado do livro Transição Planetária
Manoel P. de Miranda (espírito) Divaldo P.
franco
"Vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de
provas e de expiações, para mundo de regeneração. As alterações que se observam são de
natureza moral, convidando o ser humano à mudança de comportamento para melhor,
alterando
os hábitos viciosos, a fim de que se instalem os paradigmas da justiça, do
dever, da ordem e do amor.
Anunciada essa transformação que se encontra ínsita no processo da
evolução, desde o Sermão profético anotado pelo evangelista Marcos, no capítulo
XIII do seu livro, quando o Divino Mestre apresentou os sinais dos futuros tempos
após as ocorrências dolorosas que assinalariam os diferentes períodos da evolução.
Onde estava Deus
Onde Deus sempre esteve nas grandes tragédias
Por Gerson Simões Monteiro
A
ignorância a respeito das leis que regem a vida é que nos leva a pensar que Deus se
mantém ausente e indiferente à sorte dos seus próprios filhos. O jornal O Globo, na sua edição de 11 de janeiro de
2005, republicou texto assinado pelo colunista William Safire, do New York
Times, questionando o Criador a respeito do que aconteceu no Sudeste da Ásia,
dizendo textualmente:
“Depois
do cataclismo, com fotos de pais chorando sobre crianças mortas atingindo a
consciência humana em todo o mundo, surgem questões que abalam a fé: onde estava Deus?
Por que uma divindade boa e todo-poderosa permite que tanto mal e pesar caiam
sobre milhares de inocentes? O que essas pessoas fizeram para merecer tamanho
sofrimento?”.
Nas fronteiras da epilepsia
Dostoievski e
Machado de Assis, portadores de epilepsia, utilizaram-se de protagonistas de seus
romances para descreverem suas próprias crises. Vultos ilustres da História tiveram
epilepsia, mas, para o homem comum, é na sarjeta das ruas que ele costuma tomar
contato e se amedrontar com a violência da crise convulsiva.
Embora
Hipócrates tenha feito em seus escritos uma brilhante descrição da crise do
Grande Mal, indicando o cérebro como o responsável por toda essa
sintomatologia, a epilepsia foi tida como uma doença mental pelos séculos afora e
só depois do surgimento da Neurologia, no século passado, é que a Epilepsia
passou a ser compreendida como uma síndrome decorrente de uma lesão orgânica no
cérebro.
Nas Fronteiras da Loucura – 15 Parte
Nas Fronteiras da Loucura
Manoel P. de Miranda - Divaldo Pereira Franco
65. Como enfrentar as borrascas da vida
Reportando-se ainda aos
que advogam, por receio, o fechamento do Centro Espírita nos dias de Carnaval,
Genézio Duarte asseverou: A
Sociedade Espírita que se sustenta na realização dos postulados que apregoa,
tem estruturas que a defendem, de um como do outro lado da vida.
Depois, cumpre aos
dirigentes tomar providências, mediante maior vigilância em tais ocasiões,
que impeçam a intromissão de desordeiros ou doentes sem condição de ali
permanecer. Acautelar-se,
em exagero, do mal, é duvidar da ação do bem; temer agir corretamente constitui ceder o campo à insânia.
No santuário doméstico
Compilado do livro Os Mensageiros
André Luiz (espírito) e Francisco C. Xavier
O capítulo
37 do livro “Os Mensageiros” relata um momento bastante conhecido dos espíritas
que é o culto do Evangelho no Lar, porém a parte que vamos destacar faz
referencia a surpresa de André Luiz, quando constata que um grupo de espíritos
fogem apavorados com os raios e com a chuva que se aproximava.
(...) Embora
as luzes que nos rodeavam, notei que os céus prometiam aguaceiros próximos (André Luiz). As
brisas leves, transformavam-se, repentinamente, em ventania forte. Não
obstante, as sensações de sossego eram agradabilíssimas.
Pai Nosso
"Assim,
pois, é que haveis de orar: Pai nosso que estais nos céus; Santificado seja o
Vosso nome; Venha a nós o vosso reino; Seja feita a Vossa vontade, assim na
terra como nos céus. O pão-nosso de cada dia dai-nos hoje; Perdoai as nossas
dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores; E não nos deixeis cair em
tentação, mas livrai-nos do mal.
Assim
seja". (Mateus, 6: 9-13)
A oração
dominical é sem dúvida, o mais perfeito modelo de prece que poderia ser
concebido. Concisa,
simples e clara, "ela resume - como diz Allan Kardec - todos os deveres do
homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão
de fé, um ato de adoração e de submissão, o pedido das coisas necessárias à
vida e o princípio da caridade".
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