A Bíblia profética

Ao pé da letra, a Bíblia é uma aventura
que pode levar à loucura – José Reis Chaves

A Bíblia tem uma linguagem chamada de profética (ameaçadora), e que é uma força de expressão dum momento de eloquência ou de nervosismo do profeta ou dum outro autor sagrado contra os erros do povo. Jesus mesmo teve esses momentos de condenações rigorosas contra a grande hipocrisia dos fariseus e dos vendilhões do Templo.

Assim, expressões do tipo: “Onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:44 e 46) são proféticas, figuradas, e não devem ser entendidas literalmente. “Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o Senhor Deus; não desejo eu antes que ele se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18: 23). “Eu os remirei do poder do inferno, e os resgatarei da morte: onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição? Meus olhos não vêem em mim arrependimento algum.” (Oseias 13: 14.)

A Ciência em Kardec – 2 parte

1. Percepção da dor e visão: Nós já sabemos desde o século passado quais são os neurônios envolvidos na percepção da dor e das imagens visuais. O neurologista conhece todo o trajeto percorrido pela sensação de uma espetada na pele e que provoca dor. A mesma coisa para os objetos registrados pela retina e que o cérebro codifica em imagem. O que nós já sabemos, também, é que todo esse trajeto de vias nervosas representa apenas uma pequena percentagem nos dois fenômenos, a percepção de dor e a visão dos objetos.

Nos dois casos, o mais importante é o processo mental que interpreta a dor e que dá significado às imagens. Dizem os neurologistas que esse fenômeno mental depende de uma série de fatores. A maneira como expressamos a nossa dor e damos significado ao que estamos vendo está fortemente ligada à nossa cultura, à personalidade, às experiências anteriores, às memórias, ao ambiente. Na verdade, tanto a dor como a visão são processos mentais interpretativos, ou, como dizem neurologistas mais liberais, tudo não passa de “uma opinião pessoal”.

Vazio existencial

À procura de sentido entre os desencaixes sociais do
século XX e o vazio existencial do homem contemporâneo

O comportamento humano, na sua complexidade, se vê afetado por diferentes vetores. Num momento são os vetores familiares, como um pai amoroso ou negligente, uma mãe autoritária ou respeitadora das iniciativas dos filhos; noutros momentos são os vetores orgânicos, somados aos impositivos genéticos, biológicos, predispondo à harmonia ou à distonias pré-programadas desde o momento da concepção.


Somados a estes vetores, ainda temos a incidir sobre o comportamento de homens e mulheres os fatores antropológicos, aqueles que dizem respeito às nossas heranças originadas dos traços de culturas específicas, que reúnem os indivíduos em comunidades que sobrevivem ao tempo. Ao lado e em interação com os demais, aparecem os fatores espirituais originados antes mesmo da concepção, ora incidindo como fontes de bem-estar, de harmonia e equilíbrio, ora como fontes de desditas de difícil resolução.

Neste amplo espectro de influências, sem dúvida, não poderiam faltar dentre os determinantes externos que incidem sobre a esfera comportamental os condicionamentos sociais. Estes respondem pelas alterações estruturais da sociedade, de tempos em tempos, pelas mudanças econômicas, pelas modificações na forma de pensar da coletividade, a constituir novas subjetividades, as quais interferem e noutras vezes determinam o comportamento individual.

O Rabino Eliachim Bem Sadoch

O Enfrentamento com a Treva – Compilado do livro
Transição Planetária – Manoel P. de Miranda e Divaldo Franco

Os membros, que foram convocados entre os encarnados, eram companheiros adestrados no socorro aos Espíritos renitentes no mal e acostumados aos debates que sempre se travam durante os atendimentos especializados. O médium Joseval, que fora responsável pela dissertação da noite, veio trazido pelo mentor amigo, apresentando significativa lucidez, acostumado como se encontrava com os desdobramentos parciais pelo sono fisiológico e com as realizações espirituais em nossa esfera de residência.

Nesse comenos, um dos vigilantes que se encontravam à porta de entrada da instituição, veio notificar-nos que o grupo de rabinos judeus acercava-se, apresentando-se de maneira pomposa, com indumentárias extravagantes e o sumo sacerdote “Eliachim Ben Sadoch”, à frente, caminhava com orgulho mal disfarçado, estampando uma carantonha de ódio e soberba.

Perguntas sobre Obsessão

A obsessão por espíritos assusta muita gente, às vezes causando problemas que podem ser bem sérios. Mas a forma de resolver essa questão pode ser mais simples do que se imagina, desde que a pessoa obsedada realmente queira transformar sua vida para melhor.


O tema dos espíritos obsessores certamente está entre os mais comentados do Espiritismo. Para falar sobre o assunto, conversamos com Regina Helena Tuma Carlin, expositora da Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde ministra aulas no curso preparatório, básico, mediúnico e aprendiz do Evangelho. Também trabalha com palestras de assistência espiritual à família, com temas como casamento, divórcio, amor-livre, sempre com abordagens à luz da Doutrina.

A Ciência em Kardec

Na segunda metade do Século XIX, quando Allan Kardec codificou a Doutrina Espírita, a Ciência humana recebia o trabalho gigantesco de sábios ilustres, Espíritos de elevada estatura que vieram até nós para modificar nossa compreensão sobre importantes fenômenos da natureza.

O método científico já estava discutido e divulgado por filósofos da estatura de “Descartes e Bacon”. Agora, a experimentação iria se estabelecer como a melhor forma de produzir conhecimento. Vale a pena fazermos uma revisão histórica desse momento vivido por Kardec e pinçarmos, nos seus textos, a contribuição que a Doutrina Espírita estava trazendo para a Ciência naquela época.

Com o que conhecemos hoje, temos certeza de que o cientista daquele século não tinha informações suficientes para compreender tudo o que estava sendo revelado para Allan Kardec, mediunicamente. Fica, também, a certeza de que até aos dias de hoje ainda não temos alcance para abrangermos cientificamente toda a obra da codificação. Há nela informações que a Ciência humana levará tempo para confirmar e compreender.

Sal grosso

O Sal Grosso é considerado um potente purificador de ambientes. Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de energias nefastas. O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas.

O Sal grosso
tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto ao microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.


As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa, por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. Em dois ou três dias, já se percebe a diferença. Quando se formam bolhas é hora de renovar a salmoura.

A solução de água e sal também
é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.

Medicina e Espiritualidade

A medicina humana não admite a existência do Espírito, não reconhecendo, conseqüentemente, as doenças espirituais. No passado, porém, durante séculos, o Espírito era considerado causa de doença, principalmente na loucura onde parecia evidente seu parentesco com o mal.

Quando a Medicina começou a descobrir a fisiologia mecanicista dos fenômenos biológicos, excluiu dos meios acadêmicos a participação da alma, inclusive na criação dos pensamentos, que passaram a ser vistos como "secreção" do cérebro, e as doenças mentais, como distúrbios da química dos neurônios.


O médico espírita que pretender retomar, nos dias de hoje, a discussão sobre as doenças espirituais precisa expurgar, em primeiro lugar, a "demonização" das doenças, um ranço medieval que ainda contamina igrejas e repugna o pensamento médico atual.

A medicina moderna aprendeu a ajuizar os sintomas e os desvios anatômicos, usando sinais clínicos para fazer as classificações das doenças que conseguiu identificar. Para as doenças espirituais, porém, fica faltando conhecer "o lado de lá" de cada paciente para podermos dar um diagnóstico correto para cada necessitado.

Autoconhecimento

Santo Agostinho e o autoconhecimento
Assim como sei que sou, sei também que me conheço.
Agostinho – Astrid Sayegh

Toda a trajetória humana consiste em uma busca progressiva de respostas, na qual o homem procura superar a si mesmo em meio aos conflitos existenciais em direção à almejada verdade libertadora. Efetivamente, importa em um primeiro momento questionar: como se chegar a essa verdade? E ainda, o que é a verdade?

Ao se questionar qual o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir ao arrastamento do mal, Santo Agostinho responde em “O Livro dos Espíritos”: Um sábio da Antigüidade vos disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Tal aforismo, já inscrito no oráculo de Delfos, nos leva inicialmente a entender que a libertação e alegria do Espírito não consistem em um estado, mas em um processo de busca da verdade em si mesmo, o qual define-se, consoante a pedagogia socrática, em dois momentos: “a ironia e a maiêutica”.

Planeta Terra, nossa casa

Um dos arquétipos mais palpitantes da psique humana é a Casa. Não significa apenas o prédio de tijolos onde habitamos com nossa família, mas ela expressa a nossa necessidade de aconchego, de proteção, de ternura, que sentimos no âmago do ser. A Casa simboliza o amor que nos liga profundamente aos familiares e aos amigos queridos aos quais nos vinculamos pelos laços sagrados do coração.


Representa, também, segurança, conforto, tranqüilidade e é também um refúgio doce e terno que nos protege das intempéries, dos perigos, da solidão. É o ninho acolhedor, pleno de calor, no qual nos unimos às pessoas que amamos. A Casa nos fornece orientação, equilíbrio e harmonia. Sabemos que no final do dia um abrigo aconchegante nos abrirá seus braços e poderemos adormecer em paz.

O planeta Terra é a nossa Casa. Ele nos hospeda com amor e nos oferece o seu regaço de mãe. Como avezinha implume, chegamos um dia com frio, amedrontados, frágeis e este Lar nos acolheu, oferecendo-nos proteção, alimento e as experiências necessárias ao nosso crescimento físico, mental e espiritual.

Homicídios espirituais

Uma revelação importante que os espíritos trouxeram aos homens é a que diz respeito à influência que aqueles exercem sobre estes. A uma pergunta que lhes foi feita, os habitantes do mundo invisível disseram que influem nos atos humanos muito mais do que se possa pensar por aqui, na Terra.

Essa revelação espantosa, da qual boa parte dos homens sequer suspeita, está contida em “O Livro dos Espíritos”, obra produzida pelos próprios espíritos e coordenada por Allan Kardec, depois de muita observação e estudos criteriosos. Estes seres do outro mundo chegaram a afirmar que essa influência é tal, que “muito frequentemente são eles que nos dirigem”.

DEUS

O primeiro desafio que temos a enfrentar quando ousamos entender Deus, é o da limitação. É do senso lógico que o limitado não abrange o ilimitado. A parte não absorve o todo. O relativo não se sobrepõe ao absoluto, nem o finito descreve
com plenitude o infinito.

Alguém pode pensar simploriamente que uma gota do oceano seja capaz de lhe desvendar os mistérios. Concordamos em parte que sim. A essência, os elementos químicos formadores de suas moléculas, algumas formas de vida nela existentes, as transformações relativas aos fenômenos físico-químicos poderiam fornecer pálida idéia do conjunto formado pelo oceano.

Pensamentos: o alimento da alma

Recordando o Evangelho, bússola mora pela qual devemos sempre nos mirar, sejamos nós espíritas ou não, Jesus lançou-nos um desafio fundamental para alcançarmos, um dia, a  tão desejada felicidade plena, muito distante ainda deste mundo de dores excruciantes e sofrimentos lancinantes no qual presentemente estagiamos, ou seja: “Sede perfeitos como é perfeito o PAI que está no céu”. (Mateus 5: 48)

Como é missão do Espiritismo moderno o sublime papel de agente transformador das consciências humanas rumo a tal desiderato, é imprescindível examinarmos, portanto, à luz dos seus ensinamentos como tem sido o teor dos nossos pensamentos, objetivo deste ensaio.

Posto isso, cumpre inicialmente destacar que o pensamento é algo tão vital que o Espírito Joanna de Ângelis esclarece, na obra “Atitudes renovadas”, que “a força dinâmica geradora e mantenedora do universo é o Divino Pensamento”.

A obsessão e o delinqüente

A influencia da Obsessão na Ação do Delinqüente
Espiritismo e Criminologia de Deolindo Amorim

Pode a obsessão privar o individuo do exercício da vontade? Ela pode levar alguém à prática de um crime? Assim como um Espírito obsessor pode causar perturbações orgânicas de consequências imprevisíveis, também pode, em determinadas situações, forçar o indivíduo a fazer o que não quer, como pode, finalmente, induzi-lo a praticar um ato criminoso.

A obsessão é uma forma de constrangimento, e varia muito, de acordo com a resistência que o individuo possa oferecer à sugestão e aos contatos do Espírito desencarnado. Ensina Kardec que: “A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz”.

Passes

O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro. Emmanuel o define como uma "transfusão de energias fisio-psíquicas". Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente de fluidos já existentes. Emmanuel o considera "equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos" e compara sua ação a do antibiótico e à assepsia, que servem ao corpo, frustrando instalação de doenças.

Constantemente, estamos irradiando e recebendo fluidos do meio que habitamos e dos seres (encarnados ou não) com que convivemos, numa transmissão natural e automática. O passe, porém, é uma transfusão feita com intenção e propósito. Quem aplica, atua deliberadamente. Para que o passe alcance o melhor resultado, é necessário:

Espiritismo é Cristão?

Como assim? O Espiritismo é cristão? Mas os senhores então acreditam em criação do Mundo em seis dias há seis mil anos? Crêem em três Deuses fazendo o papel de Um? Crêem na infalibilidade da Bíblia? Crêem que estão salvos pelo sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo derramado na cruz, para remir nossos pecados? Não? Então como pode o Espiritismo ser cristão? Todo cristão tem por obrigação crer naquelas coisas, pois senão, não podem fazer uso do qualificativo de cristão.

Responderemos às questões propostas pelo articulista, sem a necessidade de demonstrar que se ele realmente pensa desta maneira nada entende de Espiritismo, talvez seja mais um dos que ouviram dizer que o Espiritismo é isso ou aquilo, da boca de outro que ouviu dizer, que por sua vez, também ouviu de outro, e assim sucessivamente.

Allan Kardec, o chefe druida

Influenciados pela moda que varria a França, os Baudin (Émile-Charles, Clémentine e as filhas Caroline e Julie) começaram a conversar com uma mesa girante em 1853, quando ainda moravam na colônia francesa da Ilha da Reunião, na costa oriental da África.

Como em outros lugares, logo constatou-se que a mesa era movida pelas almas dos mortos. Depois de algum tempo, as reuniões passaram a ser dirigidas por um espírito, que se apresentou como o guia espiritual da família. Interrogado a respeito do seu nome, o ser invisível respondeu:

Chamem-me pelo que sou, o “zéfiro da verdade”. Zéfiro era o nome de um vento típico da região. O apelido pegou. Certa noite, o guia previu que seus protegidos mudariam brevemente para Paris: Émile arrumará seus negócios e entrará na Escola Naval. Caroline e Julie tomarão professoras mais competentes e encontrarão seus noivos. E eu procurarei contato com um velho amigo e chefe, desde o nosso tempo de druidas.

A alma dos animais

“É dado ao homem conhecer o principio das coisas? – Não, Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.” (pergunta 17 do Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

“Assim é que o anima atravessa longas eras para instruir-se. Espírito algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas através de trabalho paciente e intransferível. O animal, igualmente, para atingir a auréola da razão, deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-lo na posse definitiva do raciocínio”. ( Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier).

Levando em consideração os postulados acima, estaremos fazendo uma revisão sucinta de várias citações na literatura espírita que tratam alma ou não. Vamos ver até onde já conhecemos sobre o princípio das coisas e como tudo se encadeia na criação de Deus.

Mesmerismo e Espiritismo

É muito usual nos centros espíritas falar-se que o passe tem suas origens em Mesmer, contar-se sobre a tina das convulsões e que o médico vienense magnetizava a água. Estes são alguns dos aspectos do trabalho que foi bem mais amplo e que marcou profundamente a Doutrina Espírita, seja em sua terminologia, seja nos princípios teóricos nos quais se baseia a sua prática.

As opiniões sobre Franz Anton Mesmer (1734/1814) são controvertidas ainda hoje. Alguns o consideram charlatão, outros místico e biógrafos como Zweig são entusiastas em defender sua erudição e espírito científico, que afirma terem sido subvalorizados pelas instituições acadêmicas de sua época. Sua formação intelectual foi ampla. Possuiu títulos acadêmicos em teologia, filosofia, direito, medicina, geologia, física, química, matemática, filosofia abstrata e música.

José Grosso nos fala que podemos

O Espírito Jose Grosso nos fala que podemos!
Grupo Espírita André Luiz – 07/09/2013
     
Meus amigos, meus irmãos, vamos modificar nossas ações, vamos caminhar para Jesus, trabalhando, servindo e amando. Vamos renovar nossos sentimentos, vamos procurar ser mais fiéis aos ensinamentos de Jesus. Nós podemos! É só querer nos modificar e, abandonar muita coisa que ainda gostamos e, que na realidade não nos convém. Nós podemos fazer isso, Jesus está conosco, fica mais fácil!

É questão de querer abandonar a vaidade, das conquistas das luzes do mundo, que ainda falam muito alto no nosso interior, mas podemos apagar uma de cada vez, devagarzinho, é querer; é lutar; é procurar ser firme; se orarmos com consistência; se tivermos no nosso interior o desejo de renovação, tudo fica mais fácil, fica mais simples, mais ameno.

Magnetismo

O Magnetismo e o Espiritismo
Revista Espírita - 03/1858 - Allan Kardec

Quando apareceram os primeiros fenômenos espíritas algumas pessoas pensaram que essa descoberta (se é que se pode aplicar-lhe esse nome) iria dar um golpe fatal no Magnetismo, e que ocorreria com ele como com as invenções, das quais as mais aperfeiçoadas fazem esquecer a precedente.

Esse erro não tardou em se dissipar, e, prontamente, se reconheceu o parentesco próximo dessas duas ciências. Todas as duas, com efeito, baseadas sobre a existência e a manifestação da alma, longe de se combaterem, podem e devem se prestar um mútuo apoio: elas se completam e se explicam uma pela outra.

Mediunidade curadora

A mediunidade curadora e o magnetismo
Revista Espírita - 09/1865 - Allan Kardec

O conhecimento da mediunidade curadora é uma das conquistas que devemos ao Espiritismo. Os médiuns que obtêm as indicações de remédios da parte dos Espíritos não são o que se chama médiuns curadores, porque não curam por si mesmos; são simples médiuns escreventes que têm uma aptidão mais especial do que outros para esse gênero de comunicações, e que, por essa razão, podem se chamar médiuns consultores, como outros são médiuns poetas ou desenhistas.

A mediunidade curadora se exerce pela ação direta do médium sobre o doente, com a ajuda de uma espécie de magnetização de fato ou pensamento. Quem diz médium diz intermediário. Há esta diferença entre o magnetizador e o médium curador, pois que o primeiro magnetiza com o seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor.

Quando o sono é inimigo

O sono foi dado ao homem para a reparação de suas forças orgânicas, informa-nos Allan Kardec. Isso não quer dizer que estejamos a dormir a qualquer hora. Há momento próprio para o sono. Não se poderia imaginar alguém dormindo ou mesmo cochilando no exercício de seu trabalho profissional, cuidando de uma criança na escola, assistindo a uma aula ou dirigindo automóvel.

O sono à hora em que se impõe à vigília torna-se inimigo cruel, diz-nos o Espírito Viana de Carvalho, referindo-se à sonolência nas reuniões espíritas. Conseqüentemente, é estranhável que consideremos uma reunião espírita um acontecimento banal, a ponto de nela cochilar, julgando-a menos importante que nosso trabalho profissional ou uma aula a que assistamos num educandário do mundo, ocasiões em que normalmente permanecemos em vigília. Não se justifica, pois, entregar-se ao sono nos estudos, palestras, reuniões mediúnicas ou demais atividades na seara espírita.

Origem do Câncer

Podeis dizer-nos se o câncer é uma enfermidade proveniente do meio planetário que habitamos? Ramatís responde:

Já vos dissemos anteriormente que o corpo físico é o prolongamento do próprio perispírito atuando na matéria; podeis mesmo compará-­lo a um vasto mata­-borrão capaz de absorver todo o conteúdo tóxico produzido durante os desequilíbrios mentais e os desregramentos emotivos da alma.

Qualquer desarmonia ou dano físico do corpo carnal deve, por isso, ser examinado ou estudado tendo em vista o todo do indivíduo, ou seja o seu conjunto psicofísico. O corpo humano, além de suas atividades propriamente fisiológicas, está em relação com uma vida oculta, espiritual, que se elabora primeiramente no seu mundo subjetivo, para depois, então, manifestar-se no mundo físico.

Animismo – parte 3

Hermínio C. Miranda

5) A fraude e o automatismo.: Entendo, à vista da experiência pessoal em cerca de duas décadas no trato constante com a prática mediúnica, que é possível realizar um bom trabalho saneador nas possíveis interferências, não porém pela condenação sumária e áspera do médium. Se ele for, comprovadamente, um médium fraudador, precisará ser tratado com certa energia, nunca, porém, com rudeza ou agressividade.

Está realmente fraudando? Por quê? Exibicionismo? Vaidade? Desejo de agradar as pessoas? A despeito de fraudes eventuais ou costumeiras, tem ou não faculdades mediúnicas autênticas? Como ajudá-lo a livrar-se dos seus defeitos e fraquezas, a fim de tornar-se um médium confiável?

Psique

O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.
(Joanna de Ângelis)

Segundo Jung, a consciência é uma aquisição muito recente da natureza e ainda está num estágio “experimental”. É frágil, sujeita a ameaças de perigos específicos e facilmente danificável. Impossível considerar a consciência como totalidade da psique, o que seria considerar que temos o conhecimento total sobre ela. Evidentemente sabemos que da mente conhecemos a mínima parte, de modo que seu conteúdo jaz ainda mergulhado no desconhecido.

Animismo – parte 2

Hermínio C. Miranda

2) O animismo na codificação.: Empenhados na elaboração de uma obra tão abrangente quanto possível, os instrutores da codificação se viram forçados a sacrificar o particular em favor do geral, o pormenor em beneficio da visão de conjunto. Do contrário a obra assumiria proporções e complexidades que a tornariam praticamente inabordável.

Limitaram-se, pois, no caso específico do animismo, a referências sumárias, apenas para indicar a existência do problema, como que deixando-o a futuros desdobramentos de iniciativa dos próprios seres encarnados, ainda que sempre ajudados e assistidos pelos mentores desencarnados.

Quem perdoa liberta

Cientes do nosso hábito infeliz de criticar, julgar e maldizer, torna-se imprescindível uma literatura que investigue uma das mais destrutivas doenças da convivência em grupo: a desconfiança. A desconfiança é o resultado emocional dos julgamentos crônicos.

Essa desconfiança citada por dona Modesta
faz parte da estratégia de ação da falange mais agressiva de inimigos do bem, “Os Dragões”. Em sua estrutura de manipulação psicológica eles insuflam ou exploram o adoecimento das relações, através da desconfiança.

Animismo – parte 1

Hermínio C. Miranda

1) A teoria e a experiência.: Por ocasião dos preparativos ao Congresso Espírita Internacional, programado para Glasgow em setembro de 1937,
o comitê organizador escreveu ao cientista italiano Enesto Bozzano convidando-o a participar dos trabalhos na honrosa (e merecida) condição de seu vice-presidente.

Pedia ainda o comitê que Bozzano preparasse um resumo de sua obra, já bastante volumosa àquela época,
destacando como tema básico a questão do animismo, de forma a encaminhar uma solução conclusiva para o problema que se colocava na seguinte pergunta-título sugerida para seu ensaio: Animism or spiritualism - Which explains the facts ? (Animismo ou espiritismo - Qual deles explica os fatos?).

Armagedom Espiritual

O Armagedom Espiritual – Compilado do livro
Transição Planetária – Manoel P. de Miranda e Divaldo Franco

Neste capítulo vamos encontrar Manoel P. de Miranda frente ao processo de inseminação artificial que possibilitará a encarnação de espíritos oriundos de outros Orbes, em missão de contribuição ao processo de transformação do planeta.

Havíamos recolhido precioso material para demoradas reflexões em torno do milagre da vida, nem sempre valorizada pelas criaturas humanas, quando distantes da fé religiosa, dos valores éticos e morais, dos compromissos com a realidade existencial.

Durante toda a semana estivemos visitando os grupos familiares que haviam sido convidados para a reconstrução da nova Terra e a felicidade dos seus habitantes no futuro, bem como daqueles outros que se haviam comprometido espontaneamente, quando se deram conta de que estava ocorrendo a grande revolução do amor no planeta querido.

O Deus da Polinésia

Compilado do site o consolador
Marcus Vinicius de Azevedo Braga

O humor em toda a história da humanidade teve como propriedade romper estruturas,
questionar poderes e permitir ao homem por vezes rir da sua própria tragédia, de suas situações ridículas, típicas da natureza humana, viajor da estrada da evolução. Rir para refletir, refletir para contestar e contestar para agir!

O contexto atual não é diferente. A internet tem servido de canal para mensagens, vídeos e situações engraçadas, algumas replicadas em programas televisivos. Dessas, se destaca recentemente pela sua audiência o “Porta dos Fundos”, que nos fornecerá por meio de um de seus vídeos, contando na data de confecção desse artigo, com mais de 4,5 milhões de visualizações, uma profunda reflexão no campo religioso.

Arquétipos

O conceito de arquétipo, adotado por Jung, já era conhecido desde Philo Judaeus, referindo-se à Imago Dei, que seria a imagem divina que existe no ser humano. Irinaeus, por sua vez, segundo Jung, afirmava que O Criador do mundo não formou estas coisas diretamente de si mesmo, mas as copiou de arquétipos exteriores.

Em realidade, o arquétipo procede da proposta platônica em torno do mundo das ideias, primordial e terminal, de onde tudo se origina e para onde tudo retorna. Jung utilizou-se do pensamento platônico para referir-se a imagens universais, que são preexistentes no ser – ou que procedem do primeiro ser – desde os tempos imemoriais.

Movimentos Reformadores

Os primeiros questionamentos são referentes à questão das Indulgências, ou seja, a emissão de documentos assinados pelo papa, que absolviam o comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da salvação. (John Wiclif /1384) e (Jonh Huss /1415).

A seguir temos a Simonia (venda de favores divinos, de bens espirituais, comércio de objetos sagrados, etc), venda de cargos eclesiásticos, cobrança por sacramentos, celibato, culto às imagens, excesso de sacramentos, atitude mundana do Alto Clero, dentre outras. Havia um abismo muito grande entre o que a Igreja pregava e o que fazia.

Força Divina

O Amor como Força Divina – Compilado do livro
Transição Planetária – Manoel P. de Miranda e Divaldo Franco

Prosseguíamos na atividade por quase vinte horas ininterruptas e preparávamo-nos para o retorno à nossa comunidade espiritual para um breve repouso. Abdul silenciara o seu canto oracional e se encontrava em profunda meditação, permitindo-se irradiar diáfanas energias que diluíam lentamente a densa treva que o archote conduzido por Ana iluminava parcamente.

Nesse momento, aproximou-se um grupo de Espíritos agressivos como uma organização de bandidos desencarnados, quando, um deles, que parecia o chefe, bradou, estentóreo, interrogando: Quem é o responsável pela invasão desta área? Dr. White aproximou-se sem alarde e explicou que ele era o encarregado de realizar o labor de atendimentos àqueles desencarnados em aflição, acompanhado pelos amigos que o assessoravam.

A Carne é fraca

Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à atividade do Espírito. Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não uma causa.

tendências viciosas que são evidentemente próprias do Espírito, porque se apegam mais ao moral do que ao físico; outras, parecem antes dependentes do organismo, e, por esse motivo, menos responsáveis são julgados os que as possuem: consideram-se como tais as disposições à cólera, à preguiça, à sensualidade, etc.

Um homem não é músico porque tenha a bossa da música, mas possui essa tendência porque o seu Espírito é musical. Se a atividade do Espírito reage sobre o cérebro, deve também reagir sobre as outras partes do organismo.

Passes em gestantes

O trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando, por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita. A Alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, pode acabar de depurar-se sofrendo a prova de uma nova existência.

Depurando-se, a alma experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal. Todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.

No livro “Missionários da Luz de André Luiz”, encontramos relatos de todo o trabalho da espiritualidade durante o preparo para o reencarne do espírito, a miniaturização do perispírito, a letargia do espírito, os compromissos e as dificuldades enfrentadas pelos envolvidos (pais e reencarnante).

O Espiritismo e os protestos atuais

Texto de Ery Lopes
Blog Espiritismo em Movimento

Uma ensurdecedora voz ecoa pelas ruas do país que, segundo fontes espirituais, está predestinado a ser o "Coração do Mundo". Na verdade, é um brado retumbante, às margens do rio indomável da esperança, que também nossos irmãos da espiritualidade cuidaram de fulguramente adornar com a previsão de que este é o solo da "Pátria do Evangelho" para a Nova Era, quando o Brasil, nos moldes espíritas há de clarear o caminho para o restante do globo terreno, acelerando nosso passo rumo ao verdadeiro progresso, que é a nossa evolução espiritual.

Esses gritos contra as chagas sociais, enraizadas em nossa cultura, como a "impunidade", "corrupção" e "opressão social", que eu prefiro verter para grito por "justiça", "honestidade" e "humanismo", são arrotos de engasgos seculares, de um povo oprimido pelos chamados "representantes", numa tentativa oportuna (por que não aproveitar-se politicamente do evento Copa do Mundo, uma vez que este tem se aproveitado da política para seus fins?) de despertar o gigante forte.

Arrependimento, Culpa e Reparação

O caminho saudável de uma pessoa que cometeu um erro e que já consegue classificá-lo como inadequado, é, sem dúvida, o arrependimento. Este seria o primeiro grito da consciência para anunciar que aquilo que nós fizemos, não deveríamos ter feito. A consciência moral adverte-nos quanto à qualidade ou valor de nossa ação.

Do ponto de vista ético e vivencial pode-se afirmar que o arrependimento é uma insatisfação causada pela violação de um princípio moral aceito pela pessoa como valor necessário. Isto resulta na livre aceitação da punição ou castigo , além do que a pessoa se dispõe a evitar futuras transgressões.

Jesus ou Barrabás?

Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem. Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido, chamado Barrabás. Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? (Mateus 27: 15-17)

Acompanhando as narrações da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, na qual Ele e os apóstolos foram saudados pela multidão, ficamos muitas vezes sem entender por que, apenas alguns dias após, Ele não foi o escolhido diante da proposta de Pilatos ao povo. Os relatos evangélicos nos levam a entender que a escolha de Barrabás foi amplamente majoritária.