Técnica da Mediunidade – 1 parte

Parte I – Plano Físico - Eletricidade

Primeiramente recordemos algumas definições, a fim de estabelecer entendimento dos termos que serão empregados.

Vibração: O que nos dá melhor ideia do que seja vibração, é ver o funcionamento de um pêndulo, com seu vai e vem característico. No pêndulo distinguimos: a) O momento de repouso ou de equilíbrio, quando ele se acha exatamente na vertical. b) Os pontos máximos, que ele atinge ao movimentarse.


Partindo daí, verificamos que a vibração pode ser: a) SIMPLES: que é o percurso de um ponto máximo A1 ao outro ponto máximo A2 ou b) DUPLA: que constitui a ida e volta (de A1 até A2 e de A2 até A1); a esta vibração dupla chamamos oscilação.

Período: Acontece que o pêndulo leva tempo em sua oscilação. Então, chamamos período o tempo de uma oscilação, medida em segundos. E para que a medida seja bastante precisa, costumamos dividir a oscilação em quatro partes, denominadas fases: 1ª fase (de A1 até B); 2ª fase (de B até A2); 3ª fase (de A2 até B); 4ª fase (de B até A1). (A posição B representa o pendulo na vertical)

Entendimento – Ave Luz

Natanael ou Bartolomeu figura como um dos doze discípulos de Jesus, homem atento ao trabalho, mesmo aquele que exigia suas mãos, sem pena de que as mesmas se tornassem grossas como os lajedos de Betsaida.

Era o companheiro de Simão Pedro nas porfiadas horas de pescaria, no famoso Mar da Galiléia. Era natural de Caná da Galiléia, aldeia famosa, das mais famosas do mundo na história do cristianismo, por servir de palco para o primeiro milagre de Jesus. Milagre ou fenômeno espiritual, como queiram.


Caná da Galiléia! Caná da Galiléia! Com expressão tão simples na urdidura habitacional da terra, fez com que o divino Mestre se visse atraído para uma das bodas mais importantes de todos os tempos, e lá, transformasse a água em vinho, abrindo o Evangelho dos fatos pela primeira vez, mostrando, com isso, que Ele era, verdadeiramente, Aquele que havia de vir.

Evolução e finalidade da Alma – parte 3

Cada alma humana é uma projeção do grande Foco Eterno e é isso o que consagra e assegura a fraternidade dos homens. Temos em nós os instintos animais, mais ou menos comprimidos pelo trabalho longo e pelas provas das existências passadas, e temos também a crisálida do anjo, do ser radioso e puro, que podemos vir a ser pela impulsão moral, pelas aspirações do coração e pelo sacrifício constante do “eu”.

Tocamos com os pés as profundezas sombrias do abismo e com a fronte as alturas fulgurantes do céu, o império glorioso dos Espíritos. Quando aplicamos o ouvido ao que se passa no fundo do nosso ser, ouvimos como o ruído de águas ocultas e tumultuosas, o fluxo e refluxo do mar agitado da personalidade que os vendavais da cólera, do egoísmo e do orgulho encapelam.


São as vozes da matéria, os chamamentos das baixas regiões, que nos atraem e influenciam ainda as nossas ações; mas podemos dominar essas influências com a vontade, podemos impor silêncio a essas vozes.

Evolução e finalidade da Alma – parte 2

O homem quis e a matéria submeteu-se. Ao seu gesto, os elementos inimigos, a água e o fogo, uniram-se rugindo e para ele têm trabalhado. É a lei do esforço, lei suprema, pela qual o ser, se afirma, triunfa e desenvolve-se; é a magnífica epopéia da História, a luta exterior que enche o mundo. A luta interior não é menos comovente.

De cada vez que renasce, terá o Espírito de ajeitar, de apropriar o novo invólucro material que lhe vai servir de morada e fazer dele um instrumento capaz de traduzir, de exprimir as concepções do seu gênio. Demasiadas vezes, porém, o instrumento resiste e o pensamento, desanimado, retrai-se, impotente para adelgaçar, para levantar o pesado fardo que o sufoca e aniquila.


Entretanto, pelo esforço acumulado, pela persistência dos pensamentos e dos desejos, apesar das decepções, das derrotas, através das existências renovadas, a alma consegue desenvolver as suas altas faculdades.