Suicidas

Muitas são as consequências para os que atentam contra própria vida, porém as mesmas são variáveis para cada espírito, pois há de se levar em conta os motivos do crime e as condições utilizadas para praticá-lo. Em comum, as consequências para os suicidas, são os sofrimentos provocados por ele mesmo.


Um suicida no plano espiritual torna-se escravo da própria consciência e é acometido por um grande sentimento de culpa, o que lhe causa dor, portanto, aqueles que se suicidam pensando em colocar fim no próprio sofrimento enganam-se, pois após o desencarne passam por grandes dificuldades causadas por seu ato criminoso e posteriormente tem de voltar à vida terrena para passar pelas mesmas provações que os fizeram sucumbir.


Apometria

A apometria é uma técnica relativamente nova, isto é, passou ao conhecimento dos encarnados recentemente. Claro que não foi usada pela espiritualidade somente depois que foi descoberta por nós encarnados. Certamente ela era aplicada corriqueiramente, pela espiritualidade, no auxílio a encarnados e desencarnados necessitados, sem que soubéssemos que contribuiríamos com ela.


Pelo fato de ser uma novidade no meio espírita, há ainda muitas polêmicas quanto a saber de suas bases conferem com a Doutrina Espírita e com os conceitos deixado por Espírito de Verdade que deixou as informações encontradas nas obras de Allan Kardec. Baseando-se nestas dúvidas é que tentaremos fazer uma correlação entre a apometria e a Doutrina Espírita, usando argumentos obtidos da Codificação espírita, que justifique as bases de trabalho da apometria.

Leis da comunicação espírita

Sabemos que tudo vibra e irradia no Universo porque tudo é força, luz e vida. Penetra a Natureza, em seus menores átomos, uma energia infinita - origem de todos os fenômenos. Da mesma forma, cada Espírito, livre ou encarnado, possui, conforme o seu grau de adiantamento e de pureza, uma irradiação cada vez mais rápida, intensa, luminosa.


A lei das atrações e correspondências rege todas as coisas; as vibrações, atraindo vibrações similares, aproximam e vinculam as almas, os corações, os pensamentos. Nossos maus desejos e concupiscências criam em torno de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à ação das influências da mesma ordem, ao passo que as nobres aspirações atraem as salutares vibrações, as irradiações das esferas superiores.

Reencarnação dos animais

Em “O Livro dos Espíritos”, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: O que é a alma (entenda-se humana) nos intervalos das encarnações? "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera". Nas questões que se seguem, lemos também a expressão "estado errante". Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é "nômade, sem domicílio fixo", e de errar, é "vaguear" (errando ao acaso). Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: "caráter do que é errático. Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações".


Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade. No Livro dos Espíritos lemos "A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte? "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito.

André Luiz – entrevista 1964

Nesta entrevista, concedida ao diretor do Anuário Espírita para a edição de 1964, n.º 1, André Luiz (espírito) respondeu às perguntas formuladas de números ímpares através do médium Waldo Vieira e as de números pares através do médium Francisco Cândido Xavier. Os temas são os mais diversos: vida atual, sexualidade, homossexualidade, reencarnação, etc.


Pergunta 1. Qual a quantidade aproximada de habitantes espirituais (em idade racional) que se desenvolvem, presentemente, nas circunvizinhanças da Terra? “Será lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho, em torno da Terra, para mais de vinte bilhões, observando-se que alta percentagem ainda se encontra nos estágios primários da razão e sendo esse número passível de alterações constantes pelas correntes migratórias de espíritos em trânsito nas regiões do planeta.”