O Amor sob a ótica Espiritual

No livro “A vida no planeta Terra”, de Rui Vaz da Costa, ele menciona os grupos de espíritos que estão encarnados, de acordo com o seu patamar evolutivo.

Todos eles enfrentam problemas relacionados ao amor, afinal, nossa meta é aprender a amar, em todos os níveis. Vamos ao trecho que fala do grupo mais evoluído experiente:

Este grupo é constituído por uma minoria da humanidade da Terra, pois são realmente muito poucos os que, tendo adquirido um alto nível de conhecimento, permaneçam aqui, no mundo físico.


Essas pessoas têm um outro tipo de dificuldade em lidar com o amor terreno. Em virtude do seu nível de conhecimento, elas estabelecem uma ligação mais forte entre a personalidade e a individualidade, fazendo com que o gerenciamento das suas vidas e, principalmente, os seus atos que beneficiam os outros sejam coordenados pelo seu “Eu superior ou Trindade Divina”.

O seu pensamento, principalmente em relação ao amor, difere muito do seu pensamento coletivo e, por isso, elas procuram, desde cedo, conviver com essa situação.

Endeusadas por uns e censuradas e perseguidas por outros, elas levam a vida conscientes de que têm uma tarefa a fazer e procuram realizá-la usando todo o seu potencial submetido a uma vontade muito determinada.

Podem ter admiradores, mas dificilmente terão amigos, pois serão pouco compreendidas. Têm uma compaixão e um amor profundo por todos os seres vivos, mas a sua maneira de amar, principalmente no que diz respeito ao amor da personalidade terrena, não agrada nem satisfaz ao outro sexo, pois é normalmente muito desligada do campo emocional.

As suas personalidades terrenas têm as mesmas necessidades de todas as outras pessoas, só que são administradas de maneira diferente. Com a compreensão das dificuldades que enfrentarão numa relação com o sexo oposto, algumas pessoas desse tipo preferem evitar o sofrimento do outro, renunciando a esse tipo de ligação.

De uma maneira geral, elas lidam mal com as coisas terrenas, uma vez que vivem aqui na Terra um tanto quanto deslocadas, pois os seus interesses maiores são de natureza espiritual.

Na prática, não participam do sofrimento comum das pessoas ao seu redor pois, também nesse aspecto, a sua maneira de ver e sentir a coisa é diferente, de modo que o seu sofrimento maior decorre da compaixão pelo outro e da pouca capacidade de ajudá-lo.

Não têm apegos a posses materiais ou mesmo a pessoas, e isso é motivo de dificuldade na sua relação com os outros seres humanos.

Como o leitor está percebendo, a dificuldade em matéria de amor, aqui na Terra, é geral, pois os que ainda não aprenderam a amar sofrem por não entender o amor, e os que já o conhecem terão poucas esperanças de que os outros entendam a sua maneira de amar.

Na realidade, uma ligação amorosa harmônica requer nível de conhecimento alto e sintonia energética perfeita, duas condições bastante difíceis de serem encontradas num casal.

De qualquer modo, a união entre um homem e uma mulher é uma oportunidade única de crescimento e o aproveitamento dessa chance depende, exclusivamente, da vontade e determinação de cada um. E isso é válido pra qualquer estágio da evolução humana.