O
trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando, por
isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita. A Alma, que não
alcançou a perfeição durante a vida corpórea, pode acabar de depurar-se
sofrendo a prova de uma nova existência.
Depurando-se,
a alma experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da
vida corporal. Todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário
pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse
é o desejo deles.
No livro “Missionários da Luz de André Luiz”, encontramos relatos de todo o
trabalho da espiritualidade durante o preparo para o reencarne do espírito, a miniaturização do
perispírito, a letargia do espírito, os compromissos e as dificuldades
enfrentadas pelos envolvidos (pais e reencarnante).
A gestação é sem dúvida nenhuma o momento mais importante da vida de uma
mulher, momento
este que necessita cuidados físicos de todas as espécies, como: repouso, boa
alimentação, acompanhamento médico (pré-natal), compreensão familiar, não
ingerir bebidas alcoólicas, não fumar, etc.
Mas, nós
espíritas temos a consciência de que um dos mais importantes cuidados a se
verificar durante a gravidez, é com a questão espiritual, tanto da mãe, quanto do bebê (espírito
reencarnante), para que esta gestação transcorra com a maior tranqüilidade possível.
É indicado que a mulher, receba durante este período, uma atenção ainda
mais especial nos trabalhos mediúnicos de uma casa espírita. É importante que após
passar pelo atendimento fraterno, ela receba uma orientação séria e
transparente de todo o processo espiritual existente neste acontecimento.
Como sabemos, a gravidez, é o instrumento da divindade, pelo qual se realizam
os processos reencarnatórios, ou seja, é onde normalmente temos a oportunidade de
reencontrar desafetos de vidas passadas e com eles buscarmos o resgate e o
crescimento evolutivo de ambos.
O
problema é que nem sempre as coisas acontecem de maneira tão fácil, muitas
vezes, durante este processo já se observa a certa altura, uma intensa sintonia
vibratória com grande intercâmbio de campos energéticos. Sucede que estas
vibrações trocadas podem ser doentes ou sadias.
As
vivências das encarnações anteriores, registradas nos arquivos energéticos do
espírito, são núcleos de emanações de ondas que exercem influências sobre a
gestante. As
experiências de sofrimentos ainda não resolvidas e os ressentimentos mantidos,
são concentrações de força a irradiar sobre a estrutura psicofísica materna.
As
experiências comuns entre mãe e filho, vividas em estâncias passadas, encontram-se agora
com anestesia apenas parcial, podendo acontecer casos de repulsas tão graves,
que acabam por motivar o aborto por parte da mãe, agravando ainda mais a situação
espiritual de ambos. Quando se consegue vencer estas barreiras, Deus coloca
este companheiro espiritual, na figura de um lindo bebê, para que a mãe
possa, tomada pela imagem frágil, vencer todas as barreiras morais existentes
entre ambos.
Como
sabemos, durante a gestação, o períspirito do reencarnante afeta o equilíbrio
perispiritual da mãe, sendo assim o passe de cura é um importante instrumento de
reequilíbrio da mãe e do bebê. Quando o passista, movido de bons sentimentos e principalmente
ciente de que é um instrumento da Espiritualidade Superior, aplica o passe, ele
realiza no momento da dispersão a retirada das energias negativas desta
incompatibilidade, colocando no momento da magnetização, fluídos positivos que
reequilibram as energias de ambos.
Este acompanhamento deve ser efetuado com a aplicação semanal do passe, durante todo
o período gestacional, até o nascimento do bebê, quando será realizado este passe
especial por apenas mais uma vez, aonde a mamãe recebe o passe com o bebê no
colo. A partir daí, ambos passam a receber o passe durante as reuniões
públicas.
Tratamento Espiritual Durante a Gestação
No
primeiro trimestre: Em virtude da pequena área perispiritual do embrião
(reencarnante), deve-se magnetizar o mesmo, com mais profundidade (fluído
terapia com o toque e muito amor), em virtude de existir uma maior
necessidade de se vencer as barreiras físicas (pele, gordura, útero e
placenta), pois, nós passistas ainda não possuímos uma vibração suficientemente
forte para alcançar o embrião. O passe magnético deve ser efetuado nos outros
centros de força.
No
segundo e terceiro trimestre: Neste período da gestação, acontecem muitas cólicas, azias,
enjôos, dores e inchaços nas pernas (circulação) e nas costas. Deve-se neste período,
trabalhar os plexos gástrico, esplênico, os membros inferiores (pernas) e uma
atenção especial na coluna e nos nervos das costas, devido a carga sofrida
por esta região em virtude do peso carregado. Devemos realizar passes na região
das mamas (sem a necessidade do toque), para estimular a produção do leite
materno para a criança.
Gravidez
de Risco: Não
há nenhuma alteração na forma de aplicação do passe, até porque
o mesmo só irá ajudar no processo. No caso de aborto espontâneo é
importante que se realize pelo menos mas uma aplicação para auxiliar na
reestruturação perispiritual e física da mamãe. O passe na gestação de gêmeos não tem
nenhuma diferença, apenas de que você irá trabalhar dois espíritos reencarnantes ao
invés de um.
Médium
Grávida, algum impedimento ao trabalho? Gravidez não é doença, por isso não há nenhum
proibição em realizar trabalhos mediúnicos, desde que os mesmos não acarretem em esforços
demasiados para a mãe.
Não podemos esquecer da figura paterna, pois ele não é apenas um coadjuvante no
processo e sim parte extremamente envolvida no processo reencarnatório, devendo ele, auxiliar
sua companheira de jornada e se possível, os futuros papais devem ser
encaminhados as aulas de evangelização na casa espírita em que freqüentam, para
que juntos, encarnados e reencarnantes possam obter instrução educandárias dos
nossos amigos espirituais.