Muitas são as consequências
para os que atentam contra a própria vida, porém as mesmas são variáveis para
cada espírito, pois há de se levar em conta os motivos do crime e as condições
utilizadas para praticá-lo. Em comum, as consequências para os suicidas,
são os sofrimentos provocados por ele mesmo.
Um suicida no plano
espiritual torna-se escravo da própria consciência e é acometido por um grande
sentimento de culpa, o que lhe causa dor, portanto, aqueles
que se suicidam pensando em colocar fim no próprio sofrimento enganam-se, pois
após o desencarne passam por grandes dificuldades causadas por seu ato
criminoso e posteriormente tem de voltar à vida terrena para passar pelas
mesmas provações que os fizeram sucumbir.
Como o desencarne de um suicida acontece de forma violenta, o
perispírito permanece lesionado, causando um grande desajuste no espírito. Na
maioria dos casos é necessário submetê-lo a uma reencarnação compulsória para
reajustar sua organização espiritual, tendo de estagiar em corpos
físicos atrofiados, o que pode explicar alguns casos de crianças que nascem em
estado de completa idiotia ou deficiência física.
Tudo depende de onde está a lesão no perispírito. Por exemplo, um suicida que desencarnou disparando uma arma de fogo contra o crânio, pode retornar à matéria portando uma deficiência mental, correspondente a região comprometida pelo projétil. Se a lesão acometeu uma parte do cérebro responsável pela fala, a criança nasce muda, se lesionou o nervo óptico, pode nascer cega e assim por diante.
Se o suicida desencarnou enforcando-se, é natural renascer com a vértebra fraturada, se ingeriu substâncias químicas, terá seu aparelho digestivo comprometido. Todas essas provações causam ao suicida muito sofrimento. Quando o suicídio é acompanhado de um homicídio, as consequências são ainda maiores. Também não é raro o suicídio comprometer a reencarnação de outros espíritos, como por exemplo, os familiares que ficam
Ao idealizarmos esse artigo,
tivemos a intenção de chamar a atenção daqueles que passam por difíceis
provações no plano físico e que porventura pensam ou pensaram em algum momento
atentar contra própria vida. A vida terrena deve ser compreendida como
o bem mais valioso conquistado pelo espírito errante, pois
é através dela que temos a oportunidade de adiantamento moral e intelectual.
Pensar que acabaremos com nossos problemas os quais nos parecem sem solução, constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de demonstrar falta de fé e confiança no Criador que sempre está junto de nós. Por pior que sejam os nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus a oportunidade que nos é concedida de resgatar os débitos do pretérito.
Uma oração sincera realizada
no momento de desespero pode parecer sem efeito e muitas vezes não resolverá
nossos problemas, mas nos trará sabedoria e paciência para buscarmos as soluções
que precisamos. Nenhum sofrimento é eterno e todo esforço será recompensado,
portanto meditemos nessas reflexões.