A Grécia

Entre os povos de iniciativa, nenhum há cuja missão se manifeste com maior brilho do que o da Hélade. A Grécia iniciou a Europa em todos os esplendores do belo. De sua mão aberta saiu a, civilização ocidental, e o seu gênio de vinte séculos atrás ainda hoje se irradia sobre as nações.

Por isso é que, apesar de seus desmembramentos, de suas lutas intestinas, de sua queda final, ela tem sido admirada em todas as épocas. A Grécia soube traduzir, em linguagem clara, as belezas obscuras da sabedoria oriental. Exprimiu-as a princípio com o adjutório dessas duas harmonias celestes que tornou humanas: a Música e a Poesia.


Orfeu e Homero foram os primeiros que fizeram ouvir seus acordes à terra embevecida. Mais tarde, esse ritmo, essa harmonia que o gênio nascente da Grécia havia introduzido na palavra e no canto, Pitágoras, o iniciado dos templos egípcios, observou-os por toda parte do Universo, na marcha dos astros que se movem, futuras moradas da Humanidade, no seio dos espaços, na concordância dos três mundos, natural, humano e divino, que se sustentam, se equilibram, se completam, para produzirem a vida em sua corrente ascensional e em sua espiral infinita.

Solidariedade – Ave Luz

Simão, o Zelote, foi um discípulo diferente de todos os outros, mesmo diante da personalidade inquieta de Judas Iscariotes, que muitos escritores espiritualistas têm como um político sagaz e premeditador.

A verdade não era essa. A intenção de Judas era colocar Jesus como alvo de todas as atenções do mundo, para salvar efetivamente as criaturas, mas por meios que a consciência reta não aceitaria. Além disso, os planos do Evangelho estavam organizados pela consciência divina, e o amor seria a disposição poderosa do avanço espiritual, e não a violência, não o comércio, não as exigências.


Simão, o cananita, é que pertencia ao partido político nacionalista, idealizado por Judas, o galileu. Ele era uma das frentes de entusiasmo contra o jogo dos romanos. Era revoltado por ver seu povo carregando um peso exorbitante de tributos que iam para os cofres da águia impiedosa. Ainda mais, os romanos se classificavam como uma raça superior, pela posição que desfrutavam no reino que lhes pertencia pela força.

Técnica da Mediunidade – 2 parte

Parte I – Plano Físico - Eletricidade

Campo Elétrico: Denominamos assim a porção do espaço onde se realizam fenômenos elétricos, pela existência de uma corrente. A direção e a intensidade de um campo elétrico são dadas pelas linhas de força do campo.

Linha de Força: Linha de força representa um campo elétrico (ou magnético) cuja direção, em qualquer ponto é tangente à direção da força elétrica (ou do campo magnético) nesse ponto.


A linha de força é tangente em todos os pontos, à direção do campo. Mas o campo é percorrido por uma infinidade de linhas de força. Então, o número de linhas de força que atravessam uma superfície é dado, convencionalmente, pela intensidade do campo.

O Egito

As portas do deserto erguem-se os templos, os pilonos e as pirâmides, florestas de pedra debaixo de um céu de fogo. As esfinges, retraídas e sonhadoras, contemplam a planície, e as necrópoles, talhadas na rocha, abrem seus sólios profundos à margem do rio silencioso. É o Egito, terra estranha, livro venerável, no qual o homem moderno apenas começa a soletrar o mistério das idades, dos povos e das religiões.

A Índia, diz a maior parte dos orientalistas, comunicou ao Egito a sua civilização e a sua fé; outros, não menos eruditos, afirmam que, em época remota, já a terra de Ísis possuia suas próprias tradições. Estas são a herança de uma raça extinta, a vermelha, que ocupava todo o Continente austral, e que foi aniquilada por lutas formidáveis contra os brancos e por cataclismos geológicos.


A Esfinge de Gizé, anterior em vários milhares de anos à grande pirâmide, e levantada pelos vermelhos no ponto em que o Nilo se juntava então ao mar, é um dos raros monumentos que esses tempos remotos nos legaram.

Perturbações Espirituais

Vivemos num universo constituído de energia que se expressa em ondas, vibrações, mentes e ideias, condensando-se em matéria e voltando ao estágio inicial incessantemente. Nele tudo vibra, pois que não existe o repouso absoluto nem o absoluto caos. Aquilo que se nos apresenta como desordem obedece a princípios fundamentais geradores de futura harmonia.

Todo e qualquer movimento, emissão vibratória, por mais sutil, influencia o conjunto, nada havendo que não se encontre produzindo ressonância, à semelhança de uma sinfonia de incomparável beleza, cujo conjunto de instrumentos diferentes produz o encanto e a musicalidade perfeita.


A matéria, nesse indefinível oceano vibratório, é a energia condensada, que, após a vigência do seu ciclo, retorna ao campo de origem. O ser humano, durante o périplo carnal, é o princípio inteligente do Universo, desenvolvendo os sublimes tesouros que nele jazem adormecidos, e através de sucessivas reencarnações, atinge o estágio de vibração sublime, quando se torna Espírito iluminado.