Se para
o espírito tudo é uma questão de sintonia mental para a formação de seu
ambiente fluídico, importará sempre e muito mais a qualidade de seu pensamento para
viver o carnaval, pois a atração dos fluidos espirituais se dará pela Lei da
Similitude
(semelhante atrai semelhante). E aqui, como simples exemplo, cabe uma reflexão
sem preconceitos.
Quem
estará fazendo uma melhor sintonia no carnaval: o mestre da bateria de uma escola de
samba, que com muito amor, disciplina e trabalho, tem o coração grato a Deus por poder proporcionar
momentos de alegria e emoção num sambódromo; ou aquele que se entristece,
isolando-se nos bares das esquinas para ficar longe da folia e da multidão?
Por favorecer esse entendimento da vida em sua dimensão maior, o espiritismo
amplia as possibilidades de felicidade. Sua missão consoladora acaba por
proporcionar a formação não de adeptos tristonhos e taciturnos, mas de pessoas
alegres e otimistas, esperançosas de um futuro melhor. A verdade é que essa
mesma compreensão doutrinária nos permite também a análise de nossos acertos e
desacertos, sobre o que entendemos por felicidade na Terra, uma morada ainda de
provas e expiações.
Assim, é
fácil perceber que trazemos represadas em nosso íntimo ansiedades e fantasias,
desejos incontidos, fáceis de serem exteriorizados em momentos de maior
permissividade. O carnaval acaba por se prestar à exteriorização desses anseios
mais íntimos. E aí todo cuidado é pouco. É preciso, pois, estarmos muito
atentos à vigília do nosso campo mental, pois onde quer que coloquemos nossas
aspirações, aí encontraremos intercâmbio.
Postado por: Correio Fraterno