Como reconhecer as mensagens de verdadeiros
mentores espirituais? E como distingui-las das demais?
Toda
mensagem de verdadeiros mentores espirituais tem sempre por tonica o
espiritualismo. Nunca defendem o materialismo, ou seja, a felicidade na vida
carnal, o bem terrestre, e sempre falam em nome de Deus e de Cristo.
Cristo
ensinou que é preciso alcançar a vitoria sobre o mundo. Portanto quem se diz
guiado por ele não pode ensinar os homens a perder para o mundo.
Toda
verdadeira mensagem do alto busca ligar-nos a Deus e não a uma religião. Mensagens
condicionando o leitor a uma determinada religião são apropriações indébitas de
Deus, tornando-o exclusivo, o que afronta todos os demais ensinamentos recebidos da
espiritualidade.
“você
está “certo” e o resto “errado”; você é “bom”, é o “melhor” e os outros nada
sabem, faça “isso” e estará “salvo”. Quem ensina assim não fala em nome de Deus,
pois todos somos iguais perante o Pai.
E por
que estes três aspectos são sempre encontrados nas transmissões dos espíritos
elevados? Porque
eles são a conseqüência do amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo ensinado por Cristo.
O
materialista não pode amar a Deus sobre todas as coisas, pois ama a matéria
acima de tudo. O individualista não pode amar o próximo como a si mesmo por ser
individualista ou egoísta. Aquele que tem uma só religião não ama a Deus, mas a sua
religião e tampouco ama o próximo porque diz que o certo é ele.
Esta é a base para reconhecer tudo o que “vem do alto”. E isto sempre ficou patente no ensinamento dos mestres da humanidade que possuíam a compreensão maior que qualquer mentor espiritual e, portanto, devem ser seguidas por aqueles que afirmam falar em nome de Deus ou de um mestre.
Percebam que nenhum mestre fundou uma religião, todas foram criadas por seres humanos a partir dos ensinamentos destes mestres. Portanto, o mentor que afirme que uma religião é “melhor” do que outra se liga a estes seres humanos e não ao mestre ou a Deus.
Isto se aplica a todos os textos psicografados, psicofonados, incorporados, canalizados ou intuídos. Podemos adotar, sem errar, os mesmos critérios aos escritos e aos discursos humanos. Sempre que não manifestem as três características acima, devem ser consideradas apenas opinião efêmera do espírito materializado.
“Amados, não creiais a todo Espírito,
mas provai se os Espíritos são de Deus.”
(I João, 4:1)