Os
planos das Trevas se baseiam nas quatro verdades - (Livro Trilhas de Libertação
– Capítulo
Os Gênios das Trevas, de Manoel P. de Miranda (espírito) e Divaldo P. Franco. Eis as
verdades relacionadas pelo novo Soberano das Trevas, com suas respectivas
conseqüências:
1a – O
homem é
um animal sexual que se compraz no prazer. Deve ser estimulado ao máximo, até a exaustão,
aproveitando-se lhe as tendências, e, quando ocorrer o cansaço, levá-lo aos
abusos, às aberrações.
Direcionar
esse projeto aos que lutam pelo equilíbrio das forças genésicas é o empenho
dos perturbadores, propondo encontros, reencontros e facilidades com pessoas
dependentes dos seus comandos que se acercarão das futuras vítimas, enleando-as
nos seus jogos e envolvimentos enganosos.
Atraído
o animal que existe na criatura, a sua dominação será questão de pouco tempo. Se advier o
despertamento tardio, as conseqüências do compromisso já serão inevitáveis,
gerando decepções e problemas, sobretudo causando profundas lesões na alma. O plasma do
sexo impregna os seus usuários de tal forma que ocasiona rude vinculação, somente interrompida
com dolorosos lances passionais de complexa e difícil correção.
2a – O
narcisismo é filho predileto do egoísmo e pai do orgulho, da vaidade, inerentes
ao ser humano. Fomentar o campeonato da presunção nas modernas escolas do
Espiritualismo, ensejando a fascinação, é item de alta relevância para a queda
desastrosa de quem deseja a preservação do ideal de crescimento e de
libertação. O orgulho entorpece os sentimentos e intoxica o indivíduo,
cegando-o e enlouquecendo-o.
3a – O
poder tem prevalência em a natureza humana. Remanescente dos instintos
agressivos, dominadores e arbitrários, ele se expressa de várias formas, sem
disfarce ou escamoteando, explorando aqueles que se lhe submetem e desprezando-os
ao mesmo tempo, pela subserviência de que se fazem objeto, e aos competidores e
indomáveis detestando, por projetar-lhe a sombra. O poder é alçapão que não
poupa quem quer que lhe caia na trama.
4a – O
dinheiro, que
compra vidas e escraviza almas, será outro excelente recurso decisivo. A ambição da riqueza,
mesmo que mascarada, supera a falsa humildade, e o conforto amolenta o caráter,
desestimulando os sacrifícios. O Cristianismo começou a morrer, quando o
martirológio foi substituído pelo destaque social, e o dinheiro comprou
coisas, pessoas e até o reino dos céus, aliciando mercenários para manter a
hegemonia da fé.
Quem
poderá resistir a essas quatro legítimas verdades? perguntou o comandante.
Certamente, acrescentou, aquele que vencer uma ou mais de uma, tombará noutra
ou em várias ao mesmo tempo. Gargalhadas estrepitosas sacudiram, então, as
furnas, e a partir de então os técnicos em obsessão, além dos métodos habituais,
tornaram-se especialistas no novo e complexo programa que em todos os tempos
sempre constituiu veículo de desgraça, agora mais bem aplicado, redundando em penosas
derrotas.