O médium deve
abster-se do sexo? O sexo desequilibra
o médium? Como
conciliar mediunidade e sexualidade?
Compilado do site Arraial
Espírita
Em 1945, quando do lançamento do livro “ Missionários da Luz”, o Espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos trouxe um conhecimento muito importante sobre a epífise ou glândula pineal. Ele mesmo, como médico, tinha conhecimentos muito limitados sobre as funções da glândula e foi surpreendido ao vê-la brilhar imensamente no transe mediúnico.
Um conhecimento inusitado surgiu para
ele naquele momento. Qual a relação
entre a epífise e a mediunidade?
Até então, sabia que a epífise era uma glândula com uma função específica, para
controle da sexualidade no período infantil, contenção dos instintos, até aproximadamente os 14 anos, quando aflorava
a sexualidade. Depois, decrescia em força, relaxava e quase desaparecia, sendo sucedida pelas glândulas genitais.
Pouco ou quase nada se reportava sobre seu
importante papel na mediunidade e nem na sexualidade. Hoje, as pesquisas avançaram muito e a American
Medical Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e
a glândula pineal.
No Brasil, há várias pesquisas na área
da Espiritualidade e Espiritismo e há um grupo de psiquiatras defendendo teses sobre o assunto. Nossos
médicos, em especial o querido Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico e
pesquisador espírita já refere diversas
experiências em laboratório sobre o assunto.
São pesquisas das estruturas do cérebro
responsáveis pela integração Espírito/corpo; pesquisas clínicas e de pessoas em
transe mediúnico, através de
testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética,
mapeamento cerebral, entre outros,
apontando, por exemplo, a coleta de hormônios em pacientes em estado de transe,
com resultados com alterações significativas.
“No campo mediúnico, a epífise está ligada à mente através do Centro de Força Coronário, que é a nossa ligação com a Espiritualidade. Através dela, a mente intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à Esfera Espiritual.
a epífise desempenha o papel mais importante. As redes nervosas são como fios telegráficos para comando celulares, suprindo de energias psíquicas todos os órgãos. É a glândula da vida espiritual. “
“... núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes..”. No campo da sexualidade, aos 14 anos ela recomeça a funcionar, reativando as sensações e as impressões na esfera emocional, controlando o mundo emotivo e a sexualidade.
As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo e a glândula pineal os “hormônios psíquicos” ou “unidades-força” que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras.”
: Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixos do prazer materialista?. Agora que temos mais conhecimento e entendimento da vida, é momento de reflexão e mudança.
Centros vitais desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio. Refocilar-se no charco das sensações inferiores, à maneira dos suínos, é retê-la nas correntes tóxicas dos desvarios de natureza animal e, na despesa excessiva de energias sutis, muito dificilmente consegue o homem levantar-se do mergulho terrível nas sombras, mergulho que se prolonga, além da morte corporal.
não é ganhar um barco para nova aventura, ao acaso das circunstâncias, mas significa responsabilidade definida nos serviços de aprendizagem, elevação ou reparação, nos esforços evolutivos ou redentores.
Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva são providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade. “
Renúncia: ao prazer pelo prazer, à sensação pela sensação, sem sentimento, ao orgulho, à vaidade. Abnegação:eliminação do egoísmo, desenvolvendo relações amorosas de parceria, baseadas na moral cristã. Continência sexual: tudo que é em excesso desequilibra. Disciplina emotiva: respeito aos sentimentos alheios, desenvolvendo relacionamentos pautados na fidelidade, respeito e amor.
O médium não precisa abster-se do sexo, pois o mesmo é natural, força criadora, abençoado e sublime, quando praticado com responsabilidade. O sexo pelo sexo, a troca de parceiros, orgias e desvarios sexuais, excessos, compulsividade e irresponsabilidade sexual vão desequilibrar não só ao médium, mas a qualquer ser humano.
O sexo deve ser uma troca de energias praticado com respeito e Amor, sem excessos, pois tudo que é realizado em excesso causará um prejuízo.
O médium deve ter cautela com suas
energias, que serão utilizadas na prática
mediúnica, por isso, se houver excessos, haverá também desgaste energético. Quando existe troca de energias, sem excessos,
não existe fadiga energética. Mesmo que a
relação seja sempre com o mesmo parceiro e que haja amor, o sexo em excesso,
práticas desvairadas e orgias, vão
levar o médium a uma sintonia com Espíritos afins.
Em qualquer situação que se entregue ao prazer desvairado estará se
sintonizando com Espíritos com os mesmos propósitos, que vão vampirizar, sugar as suas energias,
participar do ato sexual do casal, além de poder desencadear diversos processos
obsessivos.
e no contexto espiritual se observam vários processos e compromissos reencarnatórios, como obsessões cruéis por vinganças e ressentimentos. O sexo equilibrado e amoroso, com respeito, moderação e responsabilidade é uma das expressões mais belas do amor e sempre vai atrair a proteção dos Benfeitores Espirituais.
Assim, o casal será protegido e abençoado em sua privacidade
conjugal, no momento em que troca energias de Amor. O Espírito Emmanuel, no livro “Vida e Sexo”,
pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, finaliza nossa reflexão com
maestria:
"Não proibição, mas educação, Não
abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si
mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente,
para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e
recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem
precisas, pelos mecanismos da reencarnação,
porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente
à consciência de cada um."
Texto compilado de Luciane
Ruis