Por que a Psicologia e a Psiquiatria
Não lidam com a reencarnação? – Mauro Kwitko
Há muito tempo os psicoterapeutas e as pessoas que acreditam na Reencarnação
vem questionando o enfoque tradicional da Psicologia tradicional, sua limitação a essa
vida apenas, sua visão de um “início e um fim”, como se não existíssemos antes,
e anseiam por uma nova maneira de ver e tratar os nossos problemas e conflitos
emocionais e mentais, a partir dos princípios reencarnacionistas.
Agora já
existe essa nova visão psicoterapêutica, não é uma nova linha da Psicologia, é uma
nova Escola de Psicologia. Essa nova psicologia, que estamos desenvolvendo, e que
lida com a Reencarnação, está alinhada às concepções reencarnatórias e não vem para
combater a Psicologia tradicional ou para destruí-la e, sim, para abrir as suas
fronteiras,
do nascimento para trás, rumo ao nosso passado “transpessoal”, e do desencarne
para a frente, rumo às nossas encarnações futuras.
É a
expansão da Psicologia tradicional, dessa vida apenas, herdeira do
Consciente Coletivo não reencarnacionista, originado nas concepções religiosas aqui
dominantes. O por quê da Psicologia oficial não lidar com a Reencarnação
deve-se à ação do Imperador Justiniano no ano 553 d.C. de conclamar o Concílio de
Constantinopla, convidando apenas os bispos “não-reencarnacionistas”, e
decretando que Reencarnação não existe.
Influenciado
por sua esposa Teodora, ex-cortesã, filha de um guardador de ursos do
anfiteatro de Bizâncio, que para libertar-se de seu passado mandou matar antigas
colegas e
para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em uma outra vida como
preconiza a lei do Karma, empenhou-se em suprimir a magnífica Doutrina da Reencarnação.
Esse
Concílio não
passou de um encontro que excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da
alma, com
protestos do Papa Virgílio, seqüestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por
8 anos por ter-se recusado a participar desse Concílio. Dos 165 bispos
presentes, 159 eram não-reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de
que precisava para decretar que Reencarnação não existe.
E assim a Igreja Católica
tornou-se uma igreja “não-reencarnacionista” e, mais tarde, as suas
dissidências levaram consigo esse dogma lá estabelecido. Com o predomínio, no
Ocidente, dessas igrejas não-reencarnacionistas, criou-se no Consciente
Coletivo ocidental a idéia de que Reencarnação não existe, dentro do que
formou-se a Psicologia e a Psiquiatria, que também não lidam com a
Reencarnação.
Isso representou um dos maiores atrasos da história da humanidade, que até hoje
reflete-se, pois temos uma Psicologia e uma Psiquiatria que limitam-se apenas à
vida atual, ignorando todo um material de estudo e análise, do nosso passado,
escondido em
nosso Inconsciente. E é aí que estamos indo, seguindo a
orientação do Dr. Freud.
Entrando
no
Inconsciente das pessoas encontra-se a Reencarnação. Isso é religião? Não,
isso é pesquisa científica, isso é a emergência de uma nova Psicologia e uma
nova Psiquiatria.
Por que a Psicologia e a Psiquiatria
Não lidam com a reencarnação? – Mauro Kwitko