O
desencarne não
extingue as energias vitais que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente
ligado ao corpo físico e ao corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne
também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais
contra as investidas dos vampiros do mundo astral.
Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam sentir a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando apropriar-se de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam sentir a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando apropriar-se de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Quando o espírito desencarna, primeiramente, rompe-se o cordão que liga o
perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente
vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital
reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o
cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo
pelos espíritos subvertidos.
Certa
percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é
fortemente constituído de éter-físico. (Livro Magia de Redenção – Hercílio Mães,
pelo espírito Ramatis). As palavras de Ramatis são confirmadas por André Luiz
no livro “Obreiros da Vida Eterna”.
Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.
Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.
Nossa função, acompanhando os despojos, esclareceu ele, afavelmente, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais.
Logo
após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o
cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes
magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade,
dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na
linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que
inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles. (André Luiz do
livro Obreiros da Vida Eterna).