Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”
Eurípedes Barsanulfo (espírito) e Suely Caldas Schuber
Irmãos
Queridos.
Diante
dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que
toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os
seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem
e de estímulo.
Estamos
irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste
instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a
nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um
destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de
acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro
renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para
longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e
espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança
conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os
espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável
de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé!
Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre
missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem
retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e
nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O
desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o
pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o
indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no
silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho,
por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra,
por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de
forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações.
Portanto,
cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que
cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma
renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e
abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de
esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte.
Aqueles
que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos
contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos
efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso. São essas
forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu
próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um
futuro melhor.
Meus
irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!”
e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o
avanço e prejudicam o trabalho.
Sejamos
solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao
nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o
esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a
solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho
abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos
almejado.
E não esqueçamos
de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do
Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de
nós”.