São de
todos os tempos as leis morais da vida, estabelecidas pelo Supremo Pai. Invioláveis,
constituem o roteiro de felicidade pelo rumo evolutivo, impondo-se,
paulatinamente, à inteligência humana, achando-se estabelecidas nas bases da
harmonia perfeita em que se equilibra a criação.
Reveladas
através dos tempos, a pouco e pouco, não se submetem às injunções transitórias
das paixões humanas, que sempre desejaram padronizá-las ao próprio talante,
submetendo-as às suas torpes determinações.
Inspiradas
à Humanidade pelas forças vivas da Natureza desde os dias do "homem
primitivo", passaram a constituir a ética religiosa superior de todos os povos e de
todas as nações.
Leis
naturais de amor, justiça e eqüidade, são o fiel da conquista do Espírito que, na preservação
dos seus códigos sublimes e na vivência da sua legislação, haure o próprio
engrandecimento e plenitude.
O desacato,
a desobediência aos seus códigos engendram o sofrimento e o desalinho
do infrator, que de forma alguma consegue fugir ao reajuste produzido
pela rebeldia ou insânia de que se faz portador.
Profetas,
legisladores e sábios têm sido os maleáveis instrumentos de que se utilizou o
Pai Amantíssimo, através dos tempos, afim de que o homem, no ergástulo carnal, pudesse encontrar a
rota segura para atingir o reino venturoso que o espera.
Entre
todos, foi
Jesus o protótipo da misericórdia divina, "o tipo mais perfeito que Deus tem
oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo", o próprio Rei
Solar.
Vivendo
em toda a pujança o estatuto das "leis morais", deu cumprimento às
de ordem humana, submetendo-se, pacificamente, instaurando o período fundamentado
na lei de amor, que resume todas as demais e as comanda com inexcedível
mestria.
Modelo
a ser seguido, ensinou pelo exemplo e pelo sacrifício, selando em testemunho
supremo a excelência do seu messianato amoroso, mediante a doação da vida,
incitando-nos a incorporar ao dia-a-dia da existência a irrecusável lição do
seu auto-ofertório santificante.
O homem
viaja com os seus formidáveis bólides espaciais fora da órbita da Terra, e, todavia, não se
conhece a si mesmo. Descobre o mundo que o fascina e não se penetra das responsabilidades
morais que lhe cabem. Altera a face do planeta que habita e pretende modificar as leis
morais que regem o Universo, mergulhando, então, em profunda amargura.
Apresenta
conceitos valiosos e concepções de audaciosa matemática, desvendando as leis da
gravitação, da aglutinação das moléculas, da estrutura genética dos seres e,
todavia, impõe absurdas determinações no campo moral, legalizando o
aborto, ressuscitando a pena de morte, programando a família mediante processos
escusos,
precipitados, advogando a dissolução dos vínculos matrimoniais estimulado por
terrível licenciosidade, fomentando a guerra.
Há dor e
loucura, fome, miséria moral e social em larga escala, num atestado inequívoco
do primarismo floral que vige em indivíduos e coletividades ditos civilizados. As leis morais da
vida são impostergáveis. Ninguém as derroca; não as subestima impunemente; não as ignora,
embora desejando fazê-lo.
Estão
insculpidas na consciência das criaturas. Mesmo o bruto sente-as em forma de
impulsos ou pelo luzir da sua grandeza transcendente nos pródromos de
inteligência.
Leis
imutáveis, são as leis da vida. A modesta contribuição ora apresentada objetiva despertar
sentimentos elevados, clarear mentes em aflição ou que dormem na ignorância das
verdades espirituais, contribuindo com as Vozes dos Céus no desiderato da
edificação da nova Humanidade com Jesus para o milênio porvindouro.
Dando-nos
por trabalhadora que reconhece sua pouca valia, exoramos a proteção do Mestre
incomparável para todos nós, seus discípulos imperfeitos, embora amorosos que
tentamos ser.
Joanna
de Ângelis